Sergipe tem menor custo por metro quadrado do país na construção civil


Sergipe tem menor custo por metro quadrado do país na construção civil
Imagem: Sebastião Santos / Arquivo G1

O Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE) revelou recentemente que Sergipe é o estado brasileiro com o menor custo médio por metro quadrado na construção civil. O custo ficou em R$ 1.245,76, valor abaixo da média nacional de R$ 1.421,87.

A Bahia, por sua vez, é o estado no Nordeste, com o maior custo por metro quadrado (R$ 1.416,43). Enquanto Santa Catarina é o estado brasileiro com o maior custo (R$ 1.576,54). Os números fazem referência ao mês de junho de 2021 e foram divulgados através da pesquisa mensal do SINAPI.

De acordo com o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil foi de 2,46% no mês de junho. O resultado ficou 0,68 ponto percentual acima da taxa de maio (1,78%). Em Sergipe, a variação mensal foi de 0,58%. Mas, e o que isso quer dizer?

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) é a ferramenta pela qual a Administração Pública Federal (ou demais Administrações que estejam manuseando verba federal) define os valores dos insumos e serviços necessários às obras e serviços de engenharia. Trata-se de um banco de dados mantido pela Caixa Econômica Federal que serve como base para o cálculo do custo das obras públicas de engenharia no país.

O SINAPI tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários de mão de obra e preços de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, realizada por meio de acordo de cooperação técnica, cabendo ao Instituto a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo, enquanto à Caixa, a definição e manutenção dos aspectos de engenharia, tais como projetos, composições de serviços etc. As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

 

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