Senadores comentam sucesso da Nova Zelândia no combate ao coronavírus


A Nova Zelândia anunciou na segunda-feira (8) que não tem mais nenhum caso ativo do novo coronavírus. Dessa forma, o país suspendeu todas as restrições sociais e econômicas, exceto os controles de fronteira. O exemplo do país motivou vários senadores a mencioná-lo nas redes sociais, apontando a ação eficiente do governo da primeira-ministra Jacinda Arden no combate à covid-19.

O senador Weverton (PDT-MA) observou que a volta da Nova Zelândia à normalidade, com a ausência de casos ativos da covid-19, é consequência das ações do seu governo. “Milagre? Não, resultado da ação de um governo responsável. Enquanto isso, no Brasil o governo omite números e nega a doença, em desrespeito às milhares de vítimas e com risco para todos”, declarou.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) também comentou sobre o país da Oceania não ter mais casos ativos há semanas, e sobre a alta do último paciente lá infectado. “O país [agora] suspendeu todas as restrições sociais e econômicas, exceto os controles de fronteira, o que permite que seus cidadãos voltem ao trabalho e retomem atividades diárias”, apontou, elogiando o governo neozelandês.

Também o Plínio Valério (PSDB-AM) compartilhou em sua rede social a notícia sobre a Nova Zelândia suspender restrições rígidas no país, após debelar a disseminação do coronavírus.

Medidas rigorosas

Com uma população de cinco milhões de habitantes, a Nova Zelândia registrou 1.154 casos da covid-19 e teve 22 mortes. O método para o combate à pandemia no país incluiu medidas rigorosas, como a rápida adesão ao fechamento de fronteiras e um programa de testagem em massa e rastreamento de casos. A curva da doença rebaixou 10 dias após o início da quarentena. Ainda assim, não houve relaxamento imediato das restrições.

O país adotou lockdown de sete semanas, que terminou em 14 de maio, e sem novos casos da covid-19 por mais de duas semanas, o governo agora suspendeu as limitações em negócios, eventos públicos e privados, indústrias de varejo, viagens domésticas e transporte público. As atividades foram autorizadas a retomar seu funcionamento sem as regras de distanciamento ainda existentes em grande parte do mundo.

Fonte: Agência Senado