Nesta terça-feira, 4, o Brasil assume cadeira nãoo permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O país possui, atualmente, uma dívida de US$ 293 milhões com a organização. A rigor, os endividados precisam quitar, no mínimo, um terço do total da dívida até a virada do ano para não perderem direito de voto na Assembleia Geral.
Essa dívida está relacionada ao aporte ao orçamento regular da ONU e ao custeio das operações de paz e estabilização.A maior parte do total (72%) corresponde ao atraso desde 2018 no pagamento das missões.
O Brasil participa de sete dessas missões. Abyei (região separatista do Sudão), Chipre, Líbano, República Centro-Africana, RDC (República Democrática do Congo), Saara Ocidental e Sudão.
De acordo com a ONU, 152 dos 193 países membros da organização pagaram suas contribuições totais no 1º trimestre de 2021. O Brasil está entre os 41 no vermelho.
Em agosto de 2021, o Itamaraty informou que o endividamento brasileiro era de US$ 361,8 milhões. O Brasil teria de pagar pelo menos US$ 120,6 milhões até 31 de dezembro. Portaria 14.951 do Ministério da Economia publicada em 21 de dezembro liberou US$ 68,8 milhões –menos do ⅓ necessário.
