Após meses de queda, tíquete médio volta a crescer nos supermercados

Brasileiro agora leva dois itens a mais por ocasião de compra

Após meses de queda, tíquete médio volta a crescer nos supermercados
Imagem: iStock

Depois de iniciar o ano em queda, o tíquete médio e a média de itens começaram a crescer e o movimento se intensificou a partir de maio, segundo a Horus, empresa de inteligência de mercado. No semestre, houve uma variação total no período de 20% para o tíquete médio e de 22% para a média de itens, o que significa dois itens a  mais na cesta do brasileiro.

No período, o tíquete médio apresentou a seguinte evolução: janeiro (R$ 62,3); fevereiro (R$ 59,3); março (R$ 58,8); abril (R$ 62,6); maio (R$ 71,9) e junho (R$ 74,6). Já a média de itens subiu de 10,6 em janeiro para 12,9 em junho.

De acordo com o levantamento, o crescimento no período é atribuído ao avanço da vacina, a flexibilização das medidas de isolamento, liberação do auxílio emergencial e da restituição do Imposto de Renda, e o início da recuperação econômica.

Quando considerado as categorias, o tíquete médio cresceu em 39% delas, apresentou estabilidade em 55% e, queda em apenas 6% das categorias. Em incidência, apenas 3% apresentaram recuo, enquanto 15% cresceu e 82% registrou estabilidade. O vinho apresentou a maior incidência, passando de 9,3% em janeiro para 18,3% em junho, enquanto cerveja recuou de 80,4% para 70,7%.

Entre os canais, o atacarejo registrou o maior crescimento, de sete pontos porcentuais, 16% em tíquete médio e 14% em média de itens (+3,8 itens). Super/Hipermercados apresentou queda na incidência passando de 84% para 76%, e pequeno varejo leve alta, de 5% para 6%.

Praticamente todas regiões apresentaram crescimento do tíquete médio e da média de itens, com destaque para a região Sul, com incremente de 3 itens.

 

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