Emissora ainda tenta incluir duas marcas no reality show; Ambev, Claro, Magazine Luiza e Itaipava já garantiram presença
Um dos produtos mais rentáveis da TV brasileira está dando mais trabalho à área comercial da Globo neste ano. Pela primeira vez, o Big Brother Brasil entrará no ar sem ter todas as cotas de patrocínio comercializadas. O programa estreia na noite da segunda-feira, 23.
A emissora ainda negocia com agências e anunciantes a venda de duas das seis cotas de patrocínio que foram oferecidas para a atração. Ambev, Claro, Magazine Luiza e Itaipava já garantiram presença no programa há algumas semanas. Neste ano, cada uma das cotas de patrocínio do BBB 17 tem valor de tabela de R$ 34,7 milhões. A quantia é quase 8% superior ao preço da cota do ano passado (R$ 31,9 milhões).
A maior baixa comercial do BBB 17 é a ausência da Fiat, patrocinadora histórica do reality. Por questões financeiras causadas pela queda nas vendas de veículos, a fabricante se viu obrigada a rever os planos de marketing e, por isso, optou por não patrocinar a atração. A saída da marca causa impactos inclusive no conteúdo da atração, uma vez que seus carros sempre foram utilizados nas provas da competição. Além da Fiat, outros patrocinadores da edição de 2016 também não renovaram a presença no BBB neste ano: Crefisa, Rexona (Unilever) e Walmart.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, a Globo estaria tentando negociar as duas cotas restantes para uma marca de automóveis e para uma empresa do segmento de beleza. As negociações terão continuidade mesmo após a estreia da atração e é possível que, nos próximos dias, outros dois cotistas se juntem ao time do BBB.
Além da exposição dos patrocinadores por três meses (período em que o programa fica no ar) o BBB também costuma ser uma vitrine para outras marcas, que aproveitam a atração para patrocinar festas, provas e fazer ações com os participantes.
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