Apenas 59,5% dos sergipanos empregados possuem carteira assinada, diz IBGE


Apenas 59,5% dos sergipanos empregados possuem carteira assinada, diz IBGE
Imagem: Freepik

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 27, o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do primeiro trimestre de 2021. O sistema de pesquisas domiciliares foi implantado no Brasil em 2012 e tem a finalidade de produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. 

Dentre os tópicos da pesquisa está o percentual de trabalhadores com carteira assinada. No primeiro trimestre do ano, 75,3% dos empregados do setor privado brasileiro tinham carteira de trabalho assinada. Em Sergipe, este número cai para 59,5%, ficando em 22º lugar no ranking dos estados. Entre os trabalhadores domésticos no Brasil, apenas 27,2% tinham carteira assinada.  

Ao avaliar a taxa de informalidade nos estados, o IBGE identificou que, no primeiro trimestre de 2021, 39,6% da população brasileira ocupada era informal. Para este cálculo, o instituto considera como população ocupada na informalidade quem estiver empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar. Em Sergipe, a taxa de informalidade foi de 53,6%. 

Taxa de desocupação

A taxa de desocupação, percentual de pessoas da força de trabalho que estão desempregadas, (14,7%) do trimestre móvel de janeiro a março de 2021 foi recorde da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 0,8 pontos percentuais (p.p.) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2020 e alta de 2,5 p.p. ante ao mesmo trimestre de 2020.

A população desocupada (14,8 milhões de pessoas) também é recorde da série histórica, crescendo 6,3% (mais 880 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de outubro a dezembro de 2020 (13,9 milhões de pessoas) e subindo 15,2% (mais 1,956 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,9 milhões de pessoas).

A taxa de desocupação em Sergipe é de 20,9%, a 3ª maior do país, ficando atrás apenas da Bahia e de Pernambuco, ambos com 21,3%. Em 16 estados, sendo todos do Nordeste, o nível de ocupação ficou abaixo de 50% no primeiro trimestre deste ano.

 

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