Internet das Coisas pode reduzir desperdício em supermercados


Prevenir perdas deve ser sempre uma prioridade do setor supermercadista. Existem várias formas de minimizar a quebra operacional e uma delas é a utilização de internet das coisas ou IoT (Internet of Things, na singla em inglês). Quem explica melhor como utilizá-la é  Reginaldo Back, diretor da  SinapseTech , empresa que integra soluções com foco no varejo.

“A IoT é uma poderosa arma na luta contra o desperdício”, garante Back. O especialista explica que ela auxilia, entre outros aspectos, no controle da temperatura e da umidade de ambientes, garantido a integridade de alimentos por meio da utilização de sensores. Um recurso muito interessante, afinal simples descuidos nas atividades diárias podem submeter grandes quantidades de alimentos a condições que os tornem impróprios para consumo, gerando perdas volumosas para o varejo.

Economia de energia elétrica

Casos como deixar as portas de compartimentos de refrigeração abertas, por desatenção, são mais comuns do que imaginamos, explica Reginaldo Back. Porém, esta simples ação resulta em descarte de produtos para o varejista, além de maior consumo de energia elétrica se comparado à situação ideal, mais um desperdício para o supermercadista.A internet das coisas também pode trazer outro benefícios, como: reduzir custos com reposição e descarte de mercadorias; assegurar a entrega de produtos com qualidade e segurança para os consumidores; além de garantir conformidade com as normas regulatórias vigentes.

“Adotar soluções IoT permite monitorar de perto as condições de armazenamento de produtos, com mecanismos que possibilitam a transmissão instantânea de dados e a rápida reação do lojista para corrigir eventuais falhas e evitar quebras operacionais”, destaca o diretor da SinapseTech.

Reginaldo Back ressalta que cerca da metada da quebra operacional ocorre em razão do vencimento de produtos. Esse vilão do desperdício pode ser caracterizado, na verdade, como uma consequência, pois na maioria das vezes ocorre por diversas falhas anteriores no processo de estocagem. “A adoção de tecnologias minimiza essas questões, gerando economia, lucro e aumento de satisfação de consumidores, usuários e parceiros”, garante o diretor da SinapseTech.

Cada vez mais, é fundamental que varejistas se preparem para adaptar a gestão do armazenamento, aliado à experiência de compra, análises de dados, utilização de sensores e dispositivos digitais IoT, no intuito de tornar a experiência de compra mais atrativa e satisfatória e, com isso, obter resultados expressivos.

 

Fonte: SA Varejo