Com o passar dos anos e com a disseminação da internet nas casas, o roteador tornou-se uma espécie de super-herói da conectividade para mais de 118 milhões de latino-americanos que possuem conexão em suas casas. Além de cumprir a função principal de conectar todos os membros da família à uma única rede, ele também é um importante aliado em termos de segurança, educação, entretenimento, produtividade e qualidade de vida para as pessoas.
O roteador é uma parte fundamental da vida das pessoas, pois é o equipamento responsável pela disponibilidade do sinal da rede WiFi, mas muitas vezes ficam esquecidos no cantinho da casa, com mais de cinco anos de uso, oferecendo tecnologias já obsoletas. Portanto, é muito importante que esse dispositivo acompanhe a evolução tecnológica que temos disponível atualmente.
Fique de olho
“Se houver um roteador com vários anos de uso em uma casa, este pode estar ultrapassado para atender às necessidades atuais, causando lentidão ou problemas de sinal. Com o uso cada vez mais massivo de smartphones e tablets, bem como o aumento do consumo de streaming de filmes, substituir o roteador antigo é fundamental para que a experiência WiFi dos consumidores possa se adequar à esta nova realidade. Problemas de lentidão não estão apenas relacionados ao link de internet, mas também ao roteador antigo”, explica Rodrigo Paiva, gerente de produtos da D-Link América Latina.
Problemas de lentidão não estão apenas relacionados ao link de internet, mas também ao roteador antigo. Para evitar problemas de conectividade e ter uma melhor experiência ao utilizar a internet em casa, a D-Link recomenda a substituição dos roteadores domésticos a cada dois ou três anos. Abaixo, listamos cinco situações que apontam que você deve trocar seu roteador, considerando o equipamento ideal para cada tipo de necessidade.
1. Rede Wi-Fi lenta
Se você notou que sua conexão com a internet não está muito rápida, mesmo após contratar um serviço de mais de 5 Mbps junto à sua operadora, é possível que você esteja tendo problemas com seu roteador. Para melhorar sua experiência de navegação, recomendamos que você adquira um roteador com uma tecnologia mais recente, considerando todas as marcas disponíveis no mercado.
2. Problemas no alcance de sinal
Para quem mora em uma casa grande ou em um apartamento antigo com paredes grossas e tem problemas com o sinal de WiFi, além de contar com um roteador com a tecnologia 11AC, a solução pode ser complementada por um extensor de sinal Powerline. Os kits Powerline, compostos por um repetidor e um adaptador, ampliam por meio da rede elétrica o sinal até o ambiente onde o sinal é fraco.
Os kits Powerline ampliam por meio da rede elétrica o sinal até o ambiente onde o sinal é fraco
Além de inovadores, eles têm fácil instalação. Basta ligar o adaptador do kit em uma tomada elétrica próxima ao roteador wireless e conectá-lo ao roteador com o cabo de rede que acompanha o kit. Em seguida, é só plugar o repetidor WiFi Powerline em uma tomada elétrica no ambiente em que se deseja ampliar o sinal. A performance é até quatro vezes maior que um repetidor convencional.
3. Vários dispositivos conectados à rede
Quando há vários dispositivos conectados ao mesmo tempo na rede WiFi, a velocidade de conexão diminui e o problema se agrava se o roteador é antigo ou tem velocidade abaixo de 300 Mbps. Outro fator que interfere não é apenas o número de conexões, mas o uso que cada uma das pessoas da casa faz na rede.
Há um roteador ideal para cada tipo de necessidade, além da cobertura/alcance desejados. Confira abaixo as recomendações de produtos da marca D-Link de acordo com a metragem do ambiente, link de Internet e dispositivos conectados. Para outras fabricantes, consulte o site oficial de cada empresa para identificar os modelos específicos para atender as suas necessidades.
4. Falta de segurança
É possível que um roteador com vários anos de uso não disponha das ferramentas necessárias para cuidar de seus dados e de sua privacidade. Alguns dos roteadores 11AC contam com a funcionalidade de nuvem (cloud) que permite, por exemplo, ver quem está conectado à sua rede, acessar o seu histórico de navegação e, inclusive, bloquear páginas que não deseja que sejam acessadas por seus filhos.
5. Interferências na rede
Nem sempre a operadora ou provedora que fornece banda larga é culpada pela conexão estar lenta. O problema pode estar no roteador antigo, que além de não ter a velocidade e o desempenho necessários para atender as demandas, utilizam como padrão apenas a banda de 2,4 GHz.
O ideal, para garantir maior tranquilidade, é evitar interferências com aparelhos como o microondas e o telefone sem fio, e procurar roteadores que operem, além da banda de 2,4 GHz, com 5 GGz – são os equipamentos chamados “dual band”. Essa frequência é mais ampla e conta com 23 canais que não se sobrepõem.
Faça testes de velocidade – existem serviços gratuitos disponíveis na internet como, por exemplo, o speedtest – e compare se está alcançando o desempenho e a capacidade que realmente contratou junto à sua operadora. Analise se é um problema de serviço ou se chegou a hora de substituir seu roteador.
Tecmundo