Estudantes do Banese Labs desenvolvem projetos de inovação em negócios


Estudantes do Banese Labs desenvolvem projetos de inovação

Doze alunos participaram da 1ª turma do laboratório de inovação do banco, que teve como foco o desenvolvimento de soluções com automação robótica e metaverso

Após seis meses de aulas teóricas e atividades práticas, os 12 alunos da 1ª turma do Banese Labs, o laboratório de inovação do banco, apresentaram os dois projetos pilotos resultantes da capacitação: Automação Robótica de Processo (RPA) e Metaverso.

O Banese Labs é mais uma iniciativa do Programa InovarSE, criado pelo Grupo Banese para fomentar o ecossistema de inovação e promover o desenvolvimento sociotecnológico de Sergipe. Durante a capacitação, cada aluno recebeu uma bolsa de estudos. A turma teve aulas sobre Metaverso, Low Code com Hiperautomação/IA e Gestão de Negócios. A apresentação dos projetos aconteceu neste mês de junho, no auditório do Centro Administrativo Banese.

O gerente de Arquitetura, Modernização e Inovação do Banese, Daniel Barreto, explica que para melhor desenvolvimento dos projetos, a turma foi dividida em duas equipes. Uma criou um robô para automatizar os processos de Mapa de Crédito Baixado em Prejuízo (CBP) e Mapa de Inadimplência. A ferramenta reduziu o tempo de confecção do primeiro mapa de um mês para dois minutos, e do segundo, de cinco dias para um minuto e trinta e seis segundos.

A segunda equipe criou o Banese MetaWorld, um ambiente virtual de reuniões no metaverso com várias funcionalidades, que promete ser mais criativo, inovador, colaborativo, com boa escalabilidade e que promoverá maior conexão entre os funcionários do banco.

De acordo com o diretor de Gestão Estratégica e Tecnologia do banco, Kleber Dantas, os dois projetos foram muito bem-desenvolvidos, e é possível enxergar aplicabilidade de ambos em empresas do grupo. Segundo ele, o robô poderá ser usado pelo banco em suas diversas áreas e agências, e o projeto de metaverso pelo Instituto Banese, que já possui tradição de atuar disruptivamente, a exemplo da criação do Museu da Gente Sergipana, o primeiro do Norte e Nordeste que atua com interatividade.

“O Banese Labs é um projeto importantíssimo, e as entregas feitas pelos alunos certamente nos ajudarão a otimizar tempo e processos. São iniciativas do banco, como o Banese Labs, que de fato ajudam a melhorar a vida da nossa gente, trazendo inovação para o mercado sergipano”, enfatiza o diretor.

Projetos elogiados

Convidado para assistir às apresentações, o gestor de TI do Sergipe Parque Tecnológico, Gilson Miranda de Magalhães, que atuou por 25 anos em instituição bancária, classificou os projetos desenvolvidos como espetaculares. “O RPA é uma realidade para todas as empresas, e este é um processo que pode ser feito em todas as áreas do banco, e duas para as quais ele pode ser fundamental são a de cobrança e a jurídica”, analisa Gilson Miranda.

Os ensinamentos sobre Metaverso foram passados pela startup Ada Metaverso, e para as fundadoras da empresa, Tássia Nunes e Tâmara Nunes, foi um desafio muito grande para os jovens aprenderem tão bem e em tão pouco tempo essa novidade, porém, agora, eles estão preparados para levar a instituição para esse novo ambiente virtual.

“O metaverso é a tecnologia inovadora que substituirá a internet que temos hoje por uma nova internet, por isso as empresas estão caminhando para esse lugar. Será uma revolução tecnológica que impactará todas as áreas existentes. Na verdade, o metaverso é uma antecipação do futuro, e preparar os jovens que ainda estão na universidade para essa novidade, é uma inovação. O Banese está de parabéns”, declararam Tássia Nunes e Tâmara Nunes.

O coordenador de Marketing e Produtos Educacionais do Tiradentes Innovation Center, Leonardo Sales, afirma que a equipe do centro de inovações da Universidade Tiradentes ficou entusiasmada com os resultados apresentados, sobretudo porque eles podem ser aplicados em diversos setores da economia.

“Ver os meninos no laboratório trabalhando, acompanhar o processo, e agora testemunhar entregas com tanto valor, que podem ser utilizadas em diversas áreas e empresas, não apenas no Banese, faz com que nos sintamos recompensados pelo trabalho”, salienta Leonardo Sales.

Vantagem competitiva

O estudante do 7° período de Ciência da Computação da Universidade Tiradentes, Luca Capeloci Guerreiro, que fez parte da equipe de RPA, destaca que após os ensinamentos recebidos e atividades realizadas, tem certeza de que ele e os colegas estão muito mais preparados para o mercado de trabalho.

“Quando iniciamos fomos apresentados a diversas tecnologias e pudemos avançar em cada uma delas. Começamos do zero e desenvolvemos produtos tecnológicos bem interessantes. Estou muito feliz”, declara o estudante.

De acordo com o coordenador do Banese Labs, Joselito Cerqueira, os universitários que participaram da primeira turma do laboratório tiveram uma experiência muito bem vivida com relação ao mercado, pois na maioria das vezes a faculdade não fornece a visão de mercado à qual tiveram acesso.

“Especialmente porque tiveram contato com equipes do banco e com gestores. Alguns alunos trabalharam junto com eles, vivenciando as práticas e os processos de uma empresa com uso massivo de tecnologia no seu dia a dia. Além do mais, fornecer a esses jovens acesso a assuntos que estão em evidência foi muito valioso para enriquecer a carreira deles”, ressalta.

A apresentação dos resultados também foi acompanhada por diversos gerentes de área e membros da equipe de Tecnologia da Informação do banco; integrantes da Mulvi e instituições parceiras do laboratório, a exemplo do Tiradentes Innovation Center, Ada Metaverso e Influir.

Ascom Banese