Caju Valley recebe investidor-anjo para debater aporte de capital


Thiago Noronha Vieira
Advogado e jornalista; membro do Caju Valley; entusiasta do empreendedorismo

Aconteceu na noite da segunda-feira (24), na Escola Superior de Advocacia (ESA/SE), o 33º Encontro do Caju Valley. Os encontros mensais fazem parte deste ecossistema de empreendedorismo e inovação que reúne curiosos, empreendedores, empresários e seus negócios num espaço para troca e validação de ideias num ambiente plural e um tanto quanto informal.

É fundamental destacar que o Caju Valley não é um local, pessoa, empresa ou organização, mas uma comunidade. Nos encontros, por exemplo, é possível apresentar um pitch – apresentação curta sobre sua ideia – e receber perguntas, críticas e sugestões, validando-a. Além disso, o espaço traz pessoas e negócios de interesse para a comunidade.

Investimento-Anjo

No encontro de abril, foi convidado o empresário da Chip & Cia – Consultoria em T.I., Roger Barros, que também representa os Anjos do Brasil em Sergipe, onde ele apresentou essa modalidade de captação de recursos para StartUps e recebeu uma rodada de perguntas dos participantes.

“Um investidor anjo não vive sem as startups e vice-versa. Então, essa aproximação é de fundamental importância para que possamos juntar forças, em nosso estado, para que possamos desenvolver esses novos negócios. Gerando essa sinergia que é fundamental”, ponderou Barros ao final da rodada de perguntas.

Pitchs e impressões

A estudante de Publicidade e Propaganda da UFS, Madiane Nunes, veio pela primeira vez ao Caju Valley. “Vim através do meu professor, Matheus [Felizola], que já participava das reuniões e porque temos um grupo de estudo onde vamos prestar uma consultoria ao ecossistema. Então viemos, eu e os outros integrantes, para conhecer e ter suporte para fazermos alguma coisa”.

Quando perguntada sobre suas impressões, foi taxativa: “achei massa, principalmente a ideia do Arthur [Verona], porque meu projeto de TCC é voltado para comunidade e principalmente para a periferia e quando ele falou da própria comunidade se juntar para resolver eu achei muito massa e vou falar com ele depois”.

Arthur Verona fez um pitch sobre uma plataforma de financiamento colaborativo para gerar intervenções urbanas através de iniciativa popular através de uma plataforma digital. E o segundo pitch foi sobre uma plataforma de estudo para o Exame da OAB e Concursos em formato de jogo [gameficação].

Andrey Wallace, um dos pioneiros do ecossistema, delineou o principal desafio do Caju Valley para 2017: “se fixar como um espaço sergipano comunitário, aberto, capaz de ser um ambiente onde as pessoas tenham a liberdade de falar sobre inovação, trocar uma ideia, para criar novas soluções de problemas. Então o maior desafio é a gente se firmar para isso”.

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