José Henrique Kracik da Silva
Fundador e CEO da PagueVeloz
Houve uma época que, acredite, tudo o que se precisava fazer em relação a finanças pessoais ou de empresas deviam ser tratadas diretamente com o banco. Pode parecer ironia falar isso, mas, para a maioria das pessoas, na correria do dia a dia perder horas ou até um dia todo resolvendo questões dessa área é inconcebível. E essa mudança, cada vez mais evidente, só é possível graças a tecnologia. Em um país em que o número de smartphones já supera o de habitantes, unir o útil ao agradável nunca foi tão fácil.
Que atire a primeira pedra quem ainda não utiliza aquele aplicativo do banco para consultar saldo, pagar uma fatura, transferir valores. Quando foi a última vez que precisou ir até o caixa ou à mesa de um atendente para resolver alguma questão relacionada à sua conta?
É cada vez mais comum – e necessário, já que o tempo é um bem precioso (tempo é dinheiro, não é mesmo?) – que as novas tecnologias influenciem na nossa rotina. Na área financeira, as fintechs já são mais de 200 no país, com soluções variadas para empresas e pessoas que querem serviços diferenciados neste sentido. Quando, em 2013, entramos para este setor, era ainda incomum, e para muitas PMEs, impensável, controlar todo o fluxo de caixa, pagamentos, emissão de boletos via web de forma simples. Cartão de débito pré-pago era inimaginável, assim como transferência por comando de voz no próprio smartphone.
Hoje tudo isso faz parte da nossa rotina e da estrutura de serviços que nossos clientes desfrutam. São poucos cliques, alguns minutos e pronto. Rápido, em qualquer lugar e com segurança.
Usar a tecnologia a favor do nosso cotidiano não é mais um privilégio, mas trata-se de uma mudança de hábitos. Nas finanças não é diferente e o crescimento de negócios disruptivos, que criam serviços e soluções totalmente novos é mais uma evidência disso. Para quê perder tempo se podemos facilitar? Carregar no seu bolso, a um toque de distância, todos os dados financeiros significa tomada rápida de decisão, visão estratégica, autonomia e segurança. Tudo o que não dá para ficar sem em pleno século XXI.