As vendas do comércio varejista ampliado, que abrange as atividades do varejo restrito, as vendas de material de construção e o comércio de veículos, motos, partes e peças, apresentaram retração de 10,6% no último mês de janeiro, no comparativo com o mesmo mês de 2016. A receita nominal das vendas do comércio varejista ampliado recuou 6,9% na mesmo base de comparação. No comércio restrito, que inclui apenas as atividades do varejo, com ajuste sazonal (utilizado para uniformizar os períodos de comparação), as vendas registraram retração de 5,8%, enquanto a receita nominal recuou 4,3%, ambos na comparação com o mês de janeiro de 2016. A análise é do Boletim Sergipe Econômico.
BANCO DO NORDESTE NEGOCIA CRÉDITO DO FNE COM TAXAS DE JUROS MENORES – O Banco do Nordeste já está operacionalizando o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) com juros menores em toda a sua área de atuação (região Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo). Considerando investimento, giro e custeio, a redução média nas taxas autorizada pelo Conselho Monetário Nacional foi de 0,52%. Nos casos de empresas com rendimentos anuais brutos de até R$ 90 milhões, os juros dos investimentos caíram para 8,55% a.a. que, considerando o bônus de adimplência de 15% ficam em 7,27% a.a.. Para rendimentos acima de R$ 90 milhões, os encargos, os encargos anuais passaram a ser negociados a 10,14%, ficando em 8,62% com o bônus de adimplência. Para capital de giro e comercialização em empresas com faturamento de até R$ 90 milhões, as taxas foram reduzidas a 13,08% (11,11% com bônus de adimplência). Nos casos de rendimento acima de R$ 90 milhões, os juros anuais caíram para 15,23% (12,94% com bônus). Já as atividades incentivadas, como projetos de ciência, tecnologia e inovação, continuam apresentando os menores encargos, com juros reduzidos para 7,65% a.a., ficando em 6,50% com o bônus de adimplência, referente a empresas com faturamento de até R$ 90 milhões. Nos casos de clientes com faturamento acima de R$ 90 milhões, as taxas anuais passaram para 9,05%, ficando em 7,69% quando considerados o bônus de adimplência. O acesso aos recursos do Fundo com taxas reduzidas representa um potencial dinamizador para a economia regional, visto que beneficiará empresas de todos os portes e segmentos.
BANCO DO NORDESTE SELECIONA 212 PROJETOS PARA PATROCÍNIO – O Banco do Nordeste elegeu 212 projetos para patrocínio via seleção pública de propostas de cunho institucional e mercadológico. O resultado está disponível no site da instituição: www.bancodonordeste.gov.br. Todos os estados onde o BNB atua (Região Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo) receberão recursos, de até R$ 100 mil, para patrocínio a iniciativas realizadas até 31 de dezembro de 2017. Em Sergipe, serão patrocinados 12 projetos. Os proponentes selecionados estão sendo contatados por e-mail, com informações sobre o valor aprovado por projeto e instruções para entrega da documentação exigida. O Banco do Nordeste incentiva projetos como feiras, exposições, congressos, fóruns e seminários que contribuam para o desenvolvimento regional. Além desse, o BNB lança anualmente edital de patrocínio a iniciativas culturais.
PEQUENO AUMENTO NA CONCESSÃO DE CRÉDITO EM FEVEREIRO – O total das operações de crédito em Sergipe, em fevereiro deste ano, ultrapassou os R$ 17,7 bilhões, pelo segundo mês consecutivo. Em termos relativos, quando comparado com o volume de crédito concedido no mês de janeiro último, notou-se pequeno aumento de 0,3%, enquanto que, em relação a fevereiro de 2016, verificou-se recuo de 2,3%. Com os dados de fevereiro, o primeiro bimestre do ano registrou queda de 2,8% em relação ao montante de crédito concedido no mesmo intervalo do ano passado. Variações em termos absolutos, ou seja, sem considerar o efeito da inflação no período em análise. As operações de crédito de pessoas físicas ultrapassaram os R$ 12,6 bilhões, com crescimento de 4,1%, no comparativo com o mesmo mês de 2016. No confronto com o mês anterior, janeiro último, a tomada de crédito manteve-se praticamente inalterada, com leve crescimento de 0,1%. Por sua vez, o crédito concedido às pessoas jurídicas retrocedeu 16,1%, em relação ao volume de crédito de fevereiro do ano passado, movimentando pouco mais de R$ 5,1 bilhões em operações. E a taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente aos atrasos de pagamentos superiores há noventa dias, situou-se em 4,3% dos contratos, registrando pequeno avanço de 0,7%.
CUSTO DA CESTA BÁSICA SOBE EM 20 CAPITAIS – Em março, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou em 20 das 27 capitais brasileiras, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. As maiores altas foram registradas em algumas capitais do Nordeste: Teresina (3,90%), Natal (3,54%), Recife (3,53%), São Luís (2,77%) e João Pessoa (2,59%). As retrações mais expressivas foram observadas em Rio Branco (-2,19%) e Cuiabá (-1,14%). Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 437,22), seguida por São Paulo (R$ 435,34) e Florianópolis (R$ 433,70). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 323,34) e Salvador (R$ 349,66). Em 12 meses, 12 cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Natal (11,70%), Maceió (7,82%) e João Pessoa (6,34%). As reduções ocorreram em 15 cidades, com destaque para Brasília (-6,60%), Belo Horizonte (-5,69%) e Rio Branco (-5,64%). No primeiro trimestre de 2017, 19 capitais acumularam queda, com destaque para Rio Branco (-15,89%), Cuiabá (-8,51%) e Boa Vista (-6,12%). Já os aumentos mais expressivos foram registrados em Fortaleza (3,71%), Natal (3,45%) e Teresina (3,22%).
LDO DE 2018 NÃO PREVÊ CORREÇÃO NA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA, DIZ GOVERNO – O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, anunciado pelo governo, não prevê correção da tabela do Imposto de Renda, afirmaram os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo eles, não há nenhuma decisão sobre o tema até o momento. “Não há previsão da atualização da tabela do Imposto de Renda. Se a decisão foi tomada, isso pode ser feito a qualquer momento”, declarou Meirelles. Segundo o ministro da Fazenda, mesmo que o governo decida corrigir a tabela no próximo ano a decisão teria efeito apenas sobre as receitas da União em 2019, quando é feita a Declaração de Ajuste com base nos rendimentos de 2018. Meirelles também disse que ainda não há decisão sobre a correção da tabela do Imposto de Renda sobre os rendimentos de 2017, que serão declarados em 2018. Ele admitiu que uma correção da tabela teria efeito imediato sobre o Imposto de Renda retido na fonte. No entanto, afirmou que a perda de receitas seria pequena e que o efeito principal sobre as contas do governo vem da Declaração de Ajuste no ano seguinte.
GOVERNO PROPÕE SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 979 PARA O PRÓXIMO ANO – O governo propôs salário mínimo de R$ 979 para o próximo ano. O valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, apresentado pelos ministros anunciaram os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles. Atualmente, o salário mínimo é R$ 937. De acordo com Oliveira, a equipe econômica seguiu a regra atual, que determina a correção do mínimo pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) de dois anos anteriores. Como em 2016 houve contração de 3,6% do PIB, o salário mínimo será corrigido exclusivamente pela variação do IPCA de 2017. Para chegar a estimativa, o governo considerou a estimativa de 4,48% para o IPCA que consta do boletim Focus, pesquisa com mais de 100 instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central.
INFLAÇÃO OFICIAL CAI PARA 0,25%, MENOR TAXA PARA MARÇO DESDE 2012 – A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou março em 0,25%, com queda de 0,08 ponto percentual em relação ao percentual (0,33%) de fevereiro e a menor taxa já registrada para os meses de março desde 2012, quando atingiu 0,21%. Com o resultado, a inflação acumulada no primeiro trimestre de 2017 é de 0,96%, a menor taxa de toda a série histórica (não se levando em conta as mudanças na moeda). No primeiro trimestre de 2016, o IPCA acumulado era de 2,62%. A inflação dos últimos 12 meses é de 4,57%. Os dados relativos ao IPCA, indicador que serve de parâmetro para a meta inflacionária fixada pelo Banco Central (BC), foram divulgados hoje (7), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março do ano passado, o IPCA havia variado 0,43%.