Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano


O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou na quarta-feira, 31, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado pelo governo ao Congresso Nacional. A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado. Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano.

ONS DESCARTA FALTA DE ENERGIA NO NORDESTE, APESAR DA POUCA CHUVA – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou na quinta-feira, 1º, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que não há risco de faltar energia no Nordeste, mesmo com os baixos níveis de armazenamento na Bacia do Rio São Francisco, problema causado pela falta de chuvas na região. Segundo o ONS, as demais alternativas oferecidas pelo Sistema Interligado Nacional garantem o suprimento de energia na região. Mesmo assim, o comitê informou que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) já pediu a redução do volume de água que sai da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, em direção ao rio. O pedido para reduzir a vazão dos atuais 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 700 m³/s foi feito à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), que estão avaliando a questão. O Ministério de Minas e Energia também encaminhou o tema análise na Casa Civil “dado seu caráter interministerial”. A redução é necessária para que o volume de água na barragem não chegue a 0, o que prejudicaria a geração de energia na região. No entanto, a redução pode prejudicar a captação de água para a população, além de outras questões como a irrigação e a navegabilidade do rio.

QUEIMADAS PROVOCAM INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA NO N/NE –O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que desligou por algumas horas na terça-feira passada linhas de transmissão que abastecem doze Estados do Norte e Nordeste. Os desligamentos foram necessários em função de queimadas de grandes proporções. O desligamento interrompeu o fornecimento de 3.500 megawatts, equivalentes a 26% da demanda do Nordeste e 14% por cento da região Norte. Foram atingidos com blecautes parciais os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

MAIS DA METADE DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS CONTINUAM ENDIVIDADAS – Depois de seis meses consecutivos de queda na comparação mensal, o endividamento das famílias brasileiras voltou a subir em agosto, indo a 58%. A constatação é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O resultado da pesquisa, em agosto, mostra que a alta do endividamento das famílias chegou a 0,3 ponto percentual em relação a julho, quando o índice era de 57,7%. Em agosto de 2015, quando o endividamento atingia 62,7% das famílias, o índice chegou a cair 4,7 pontos percentuais. Na avaliação da economista da confederação, Marianne Hanson, o endividamento vinha caindo, não em função da melhora das condições das famílias, mas por causa do receio de consumir e da situação econômica do país como um todo. “As dívidas vinham diminuindo em função da retração do consumo. Essa mudança de comportamento pode indicar alguma melhora, porém, as altas taxas de juros e o mercado de trabalho desaquecido continuam sendo um entrave para a retomada das compras. As famílias ainda estão inseguras para consumir ou contrair novas dívidas”, disse Marianne. Os números de agosto também indicam um aumento no percentual das famílias que têm dívidas em atraso – seja no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguro.

LOJISTAS DO SHOPPING JARDINS HOMENAGEIAM LAÉRCIO OLIVEIRA – Os lojistas de um dos maiores centros comerciais de Sergipe, o Shopping Jardins, prestaram uma homenagem ao presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, Laércio Oliveira, apresentando um Preito de Gratidão pelo trabalho desenvolvido por Laércio, enquanto presidente da Federação do Comércio e como deputado federal, dedicado às causas dos empresários do comércio e pelos seus serviços prestados à classe lojista sergipana. O Preito de Gratidão apresentado pelos lojistas foi votado e aprovado de forma unânime pelos participantes da reunião da Associação de Lojistas do Shopping Jardins (ALSHOP), entidade associativa que representa os empresários que tem seus empreendimentos no centro de compras. O documento com a homenagem foi entregue pelo presidente da ALSHOP, Saulo Emídio Araújo, e pelo presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado de Sergipe (Sindilojas), Gilson Figueiredo. “É importante para nós, empresários do Shopping Jardins, condecorarmos Laércio Oliveira com um preito desses, pois é o nosso reconhecimento ao trabalho que ele desenvolve em todo o Brasil e em Sergipe, como deputado e presidente da Fecomércio, nossa entidade de classe maior”, destacou Saulo Emídio.

ALAGOAS LIBERA R$ 2,2 MILHÕES PARA FOMENTAR PEQUENOS NEGÓCIOS – Por meio da Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve), o estado de Alagoas formalizou a transferência de valores que ultrapassam os R$ 2 milhões. O recurso será destinado a mais de 3 mil alagoanos, entre produtores rurais e pequenos criadores de 25 municípios ligados a sete cooperativas, além de pequenos comerciantes de seis grotas de Maceió. Os valores que serão repassados para o fortalecimento de pequenos negócios dos meios rural e urbano serão creditados por meio das linhas Coopmais (Programa de Financiamento a Cooperativas e Associações Produtivas de Alagoas) e Procomunidade. Os valores destinados às cooperativas somarão R$ 2 milhões, a taxa de repasse autorizada pelo Estado é de 0,75% ao mês, com carência de 18 meses para começar a pagar. Em atendimento à linha Procomunidade a liberação é de R$ 220 mil com taxa de 1,6% e carência de três meses.

ARRECADAÇÃO FEDERAL ULTRAPASSOU R$ 315 MILHÕES NO MÊS DE JULHO – A arrecadação ficou em aproximadamente R$ 315,4 milhões, assinalando crescimento de 2,1%, quando comparado aos tributos recolhidos no mês de junho. Frente à arrecadação de julho de 2015 (R$ 347,7 milhões) foi observado um recuo real, considerando o efeito da inflação no período, medido pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), de 16,6%. No acumulado do ano, de janeiro a julho deste ano, a arrecadação passou de R$ 2 bilhões, porém ficou 11,7% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, variação em termos reais. Em julho deste ano, a principal fonte da arrecadação continuou sendo a Receita Previdenciária, que somou R$ 123,9 milhões, responsável por aproximadamente 39,3% do total arrecadado. Em seguida, se destacou a arrecadação do Imposto de Renda (IR) que alcançou R$ 76,9 milhões, compreendendo 24,4% do arrecadado, aproximadamente. Para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a soma foi de R$ 7,1 milhões, ficando 21,6% maior que o arrecadado no mês de junho de 2016. Na comparação anual (julho/2015) também foi observado crescimento da arrecadação do IPI, ficando 10,4% maior, variações em termos reais, ou seja, considerando o efeito da inflação do período. Considerando o acumulado do ano, a arrecadação com IPI já ultrapassou os R$ 40,3 milhões. O recolhimento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ficou em R$ 41,4 milhões, já o recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) chegou a R$ 20,8 milhões.