O número de unidades locais cresceu 6,3% entre 2018 e 2019, chegando a 5,8 milhões, que ocupavam 53,2 milhões de pessoas, das quais 46,2 milhões eram assalariadas, que receberam um total de R$ 1,8 trilhão em salários e outras remunerações.
O aumento do número de unidades locais foi mais significativo no Centro-Oeste (7,7%), Sudeste e Norte (7,0% em ambas). No Nordeste, crescimento foi de 3,2%. O Sudeste concentrava 51,0% (ou 3,0 milhões) das unidades locais do país e 49,6% (ou 26,4 milhões) das pessoas ocupadas, que receberam R$ 955,1 bilhões em salários e remunerações (52,5% do total).
São Paulo foi o estado com as maiores participações em todas as variáveis, com 31,0% do número de unidades locais; 28,8% do pessoal ocupado total; 28,6% do pessoal ocupado assalariado; e 32,1% dos salários e outras remunerações. Em seguida, está Minas Gerais com 10,6% das unidades locais e 10,4% do pessoal ocupado total. Por outro lado, Roraima, Acre e Amapá registraram as menores participações nas quatro variáveis analisadas, com valores oscilando entre 0,1% e 0,3%.
O salário médio mensal das unidades locais do país era de 3,0 salários mínimos. Os salários mais elevados foram pagos no Centro-Oeste (3,5 salários mínimos) e Sudeste (3,2). No Sul e no Norte o valor médio das remunerações ficou em torno de 2,8 salários mínimos e, no Nordeste, de 2,4.
Os dados são das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2019, divulgado este mês de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).