Mudança da taxa de juros do BNDES prejudica desenvolvimento do país


Historicamente, o Brasil tem uma das mais altas taxas de juros do mundo, com consequências danosas para toda a economia, encarecendo significativamente o custo dos investimentos e afetando a competitividade do setor produtivo em relação aos concorrentes internacionais. Desse modo, a substituição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) acarretará aumento dos custos dos financiamentos do Banco, podendo inviabilizar projetos essenciais para o desenvolvimento do país e dificultando ainda mais a retomada da economia e do mercado de trabalho, ou seja, causando grandes impactos negativos para toda a sociedade. De acordo com a Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), a categoria acredita que deve-se criar e aperfeiçoar novos mecanismos de financiamento e não enfraquecer os existentes. Nesse sentido, o segmento se posiciona contrariamente à aprovação da MP 777, em tramitação no Congresso Nacional, dado que a mudança sugerida aumenta o custo de financiamento e reduz o papel de fomento do BNDES.

EMPRESÁRIOS APROVAM PROPOSTA DE VENDA DA ELETROBRÁS – A proposta do Ministério de Minas e Energia de propor a venda das ações da Eletrobrás nos moldes da Embraer e Vale foi bem recebida pelos empresários industriais de Sergipe. Atualmente, a União detém diretamente 40,99% das ações da empresa, enquanto que o BNDES, 18,72%, e os fundos federais, outros 3,42%. De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Eduardo Prado de Oliveira, “a venda das ações reforçará o caixa do Governo para o cumprimento da meta fiscal no ano que vem, mas não só isso, com essa proposta o Governo dá um grande salto para a aprovação do novo marco regulatório do setor elétrico que possibilitará uma maior competição, com consequente redução do preço da energia nos próximos anos. Nesse sentido, é preciso entende que muitos países estão abrindo o seu mercado de energia. Desse modo, não podemos perder essa oportunidade”. A Fies também entende que não há mais espaço para repasse de custo ao consumidor de forma compulsória. Por isso, parabeniza o Governo pelo corte de despesas e pela busca de fontes de receitas extraordinárias, através tão somente das concessões e privatizações, que melhoram significativamente a eficiência da economia nacional e abrem espaço para aumento dos investimentos em uma área estratégica para o país. A venda das ações pode arrecadar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões, que ajudariam a conter o déficit nas contas públicas em 2018.

SUBSÍDIO DO GLP PODE ACABAR PARA CONSUMIDOR RESIDENCIAL – O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou gás de cozinha pode sofrer corte no subsídio que é dado ao consumidor residencial desde 2005. A Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP) estuda mudanças na regulação desse mercado, que também atende comércio e indústrias, sendo que estes não possuem subsídio na compra do insumo. Desde aquele ano, a Petrobras é obrigada a vender GLP com dois preços diferentes: um para o produto envasado em botijões de 13 quilos, mais usado em residências, e outro para vasilhames maiores ou a granel, mais usado por comércio e indústrias. O objetivo da mudança há época era conter a inflação em um momento de alta nas cotações do petróleo. Indústrias estimam que o gás industrial é 40% mais caro do que o produto vendido em botijões de 13 quilos, sendo que o segmento ainda arca com o custo de importação.

CDL ENALTECE DECISÃO DE REVER TAXA DE PUBLICIDADE – Após ouvir comerciantes de Aracaju, por meio da Câmara de Dirigentes Lojistas e através da iniciativa do vereador Thiaguinho Batalha, a Emsurb (Empresa de Serviços Urbanos) deverá rever a taxa de publicidade que é cobrada aos lojistas. Segundo o vereador, que encaminhou o pleito junto à PMA, o presidente do órgão, Luiz Roberto, disse que a prefeitura de Aracaju “reavaliará os valores cobrados pela exposição de publicidade nas lojas”. Dessa forma, nova legislação deve ser encaminhada à Câmara de Vereadores (CMA). Para a CDL, presidida por Brenno Barreto, a decisão de reedição da lei [atual] que regula o tema “chega em bom momento”, e os valores a serem cobrados devem atender ao principio da razoabilidade. A CDL enfatizou, ainda, que a entidade está pronta a colaborar com a PMA na discussão em torno do assunto, que afeta diretamente à classe dos empresários do comércio.

NO PRIMEIRO SEMESTRE, VENDA DE GASOLINA EM SERGIPE CRESCEU 4,7% –As vendas totais de combustíveis, no primeiro semestre do ano, ficaram em torno dos 444,8 milhões de litros, registrando pequeno recuo de 0,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A venda de gasolina superou os 203,3 milhões de litros, assinalando alta de 4,7%, em relação ao mesmo período de 2016. Já a comercialização do etanol hidratado assinalou baixa de 37,8%, no período em análise, quando confrontado com o volume de vendas do mesmo intervalo de 2016. Em volume, as vendas ficaram em 8,7 milhão de litros. Qiuanto ao óleo diesel, foram comercializados aproximadamente 155 milhões de litros, nos seis primeiros meses de 2017. Em termos comparativos, verificou-se queda de 3,1% em relação ao mesmo mês período do ano que findou. A venda do combustível utilizado pelas aeronaves – querosene de aviação, superou os 14,5 milhões de litros, apresentando leve alta de 0,8% em relação ao primeiro semestre 2016.I

INDÚSTRIA BRASILEIRA GASTOU R$ 27,1 BILHÕES COM SEGURANÇA EM 2016 – No ano passado, uma em cada três indústrias brasileiras foi vítima de roubo, furto, assalto ou vandalismo. Devido às perdas com esses crimes, acrescido dos gastos com seguros e segurança privada, as empresas gastaram cerca de R$ 27,1 bilhões, a fim de manterem um mínimo de segurança. Essa cifra representa uma parcela importante do faturamento que as empresas deixaram de auferir, em 2016. Os números são de Sondagem Especial realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi realizado com 2.952 indústrias de pequeno, médio e grande portes de todo o país. Ainda de acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados consideraram que os crimes de roubo, furto ou vandalismo aumentaram na localidade da empresa o que reforçou os gastos com segurança privada e com a contratação de seguros. Outro ponto relevante da pesquisa é como a falta de segurança afeta a decisão de investimento das empresas. Para os entrevistados, 35% afirmaram que a falta de segurança afeta muito ou moderadamente a decisão de investir. Esse percentual sobe para 47% entre os empresários que consideram que a incidência de crimes aumentou na região das suas indústrias.

LÁ FORA STEAK PARK – Nos dia 16 e 17 de setembro, o Shopping Jardins será palco de um festival gastronômico que reunirá duas paixões nacionais: o churrasco e a cerveja. No “Lá Fora Steak Park”, além de apreciar iguarias feitas na brasa e saborosas cervejas artesanais, o público desfrutará de música e diversão em um rancho instalado no estacionamento do Shopping Jardins. Tudo isso com o selo ‘Lá Fora’.

SEGURO DO BANESE CARD SORTEIA MAIS UM CLIENTE COM PRÊMIO DE R$ 10 MIL – O Seguro Premiável do cartão de crédito Banese Card sorteou mais um ganhador, o porteiro José Antônio Santos Nascimento, residente em Aracaju. A entrega da premiação, no valor bruto de R$ 10 mil, aconteceu na última quarta-feira, 23, na loja do Banese Card no Shopping Prêmio, no município de Socorro. Durante o ato, José Antônio disse ter ficado muito contente com o sorteio e que pretende utilizar o dinheiro do prêmio para pagar algumas dívidas e investir. O Seguro Premiável do Banese Card oferece cobertura em casos de perda e roubo do cartão, desemprego involuntário, morte natural, morte acidental e invalidez permanente por acidente. Ao aderir ao seguro, pagando apenas R$ 5,99 por mês, o cliente ganha um número da sorte para concorrer ao prêmio de R$ 10 mil, em sorteios realizados mensalmente, pela Loteria Federal.