O Ministério Público Federal em Sergipe cobra na Justiça compensação ecológica pelos danos causados ao meio ambiente no vazamento de óleo ocorrido em abril de 2015 na Bacia Sergipe-Alagoas. Visto que o dano é irreversível, a compensação deve ocorrer em outro local, de forma proporcional ao prejuízo causado. A ação foi ajuizada em dezembro de 2016. O vazamento se deu no mar entre os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros. O óleo atingiu desde a praia do Abais, até a praia do Saco, ambas em Estância, em Sergipe, atingindo até Mangue Seco e Costa Azul, na Bahia. Como a prioridade é recuperar o meio ambiente degradado, apenas em caso de inviabilidade da compensação ecológica, o MPF/SE quer a condenação da Petrobras ao pagamento de indenização pelos prejuízos ambientais causados. O valor, a ser fixado posteriormente, deve ser revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Segundo o Ibama, a Petrobras lançou ao mar 7 mil litros de óleo provenientes da produção das plataformas da área. Pelo ilícito, o Ibama já multou a empresa em R$ 2.505.000,00. A ação civil pública tramita na 2ª Vara da Justiça Federal em Sergipe e pode ser acompanhada pelo número: 0805878-43.2016.4.05.8500
POUPANÇA PERDE ESPAÇO, MAS AINDA É O INVESTIMENTO PREFERIDO – Embora seja a principal opção de investimento dos brasileiros, a caderneta de poupança tem perdido espaço entre os poupadores ao longo dos anos. Em 2016, a aplicação teve a preferência de 76% dos brasileiros que têm algum dinheiro guardado, mas o percentual já foi de 88% em 2012, ano que registrou os menores juros da história. Os dados são de levantamento da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e do Instituto Ipsos, que ouviu 1,2 mil pessoas em 72 municípios. A diretora de Políticas e Estratégias do Sistema Fecomércio-RJ, Glória Amorim, destacou que a caderneta de poupança sempre foi “preferência nacional” em aplicações financeiras, não só pela facilidade de investir como pelo fato de não haver desconto de imposto de renda. No entanto, segundo ela, os juros mais altos registrados nos últimos anos levaram os brasileiros a prestar atenção em outros tipos de investimento, como a aplicação em fundos. No ano passado, por exemplo, 7% dos poupadores disseram aplicar em fundos, quatro pontos percentuais a mais que em 2012.
UMA MULHER COORDENARÁ O FÓRUM EMPRESARIAL DE SERGIPE – Os líderes das entidades empresariais elegeram a nova coordenação do Fórum Empresarial de Sergipe. Pela primeira vez, o Fórum será coordenado por uma mulher, a empresária e contadora Susana Nascimento. A decisão foi tomada na terça-feira, 17, durante reunião-almoço da entidade. A nova coordenadora é empresária contábil desde 1991, sócio-fundadora da empresa Sercon Serviços Contábeis Ltda., já foi diretora Administrativa do Grupo Brasil de Empresas de Contabilidade, com mandato de 2010 a 2014, e vice-presidente do SESCAP-SE, no período 2010 a 2013. “Agradeço pela confiança de todos os membros do Fórum, entidade de papel fundamental para o Estado de Sergipe. Será um desafio que assumo com respeito e cuidado. Nossa meta é desenvolver o senso pelo coletivo e a participação intensa nas atividades empresariais. Precisamos realmente de uma participação atuante de todos que congregam o Fórum Empresarial de Sergipe, desta Gestão [2017/2017]”, declarou Susana Nascimento.
CAIXA FLEXIBILIZA FINANCIAMENTO PARA ASSOCIADOS À FECOMÉRCIO – Foi celebrado na quarta-feira, 18, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), um convênio entre a entidade e a Caixa Econômica Federal para a liberação de linhas de crédito mais flexíveis para os empresários que possuam participação associativista com a Fecomércio. O convênio, com validade para o ano de 2017, garante taxas de juros mais baixas que as contratadas usualmente pelas empresas diretamente no agente financeiro. As empresas poderão contratar serviços financeiros destinados a capital de giro. “Os empréstimos poderão ser contratados com flexibilização no pagamento e também nos juros, o que dará um fôlego financeiro para as empresas neste momento de crise. Com isso, o comércio vai voltar a ter fluidez, estimular a geração de emprego nas empresas e o consumo na população. Todos os empresários da base da Fecomércio ganham com esse convênio e o principal ganho será na circulação de receita dentro do comércio e no ciclo produtivo, com a volta da geração de emprego e renda para a população”, destacou. O superintendente Marco Antônio Queiroz destacou que o desenvolvimento econômico é um dos principais pilares da Caixa.
IEL/SE PROMOVE CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL PARA PEQUENOS NEGÓCIOS – O Instituto Euvaldo Lodi de Sergipe (IEL/SE) realizará nos meses de fevereiro e março o terceiro curso do Programa de Capacitação Empresarial para Pequenos Negócios, com o tema Práticas de Finanças Empresariais. O objetivo é capacitar os participantes a analisar e aplicar procedimentos práticos e gerenciais da administração financeira nas empresas. Com carga horária de 40 horas, o curso terá duração de um mês e meio, com encontros todas as terças e quintas, das 19h às 22h, na unidade do Senai no Distrito Industrial de Aracaju. Será ministrado pelo mestre em Administração pela Universidade Federal da Paraíba, professor Gracindo Vasconcelos, atualmente coordenador do curso de Graduação em Administração da FISE – Faculdades Integradas de Sergipe, em Tobias Barreto, e Consultor e Instrutor do SEBRAE desde 2008 e da empresa de consultoria Planno i. O Programa Capacitação Empresarial para Pequenos Negócios é uma iniciativa do IEL e do Sebrae. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de janeiro pelo e-mail: educacao.empresarial@fies.org.br. Mais informações pelo telefone: (79) 3226-7418.
SEBRAE E CDL FAZEM PARCERIA PARA CAPACITAR EMPRESÁRIOS – Uma parceria entre o Sebrae e as Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) de cinco municípios do Centro Sul vai garantir a oferta de capacitações para os empresários da região. O objetivo é auxiliar os empreendedores a superar as dificuldades enfrentadas por conta da retração nas vendas durante os últimos meses. A demanda dos empresários foi apresentada durante um encontro entre os presidentes das CDL de Boquim, Lagarto, Tobias Barreto, Simão Dias e Poço Verde, do Conselho Deliberativo do Sebrae e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL). Na oportunidade, os empresários apontaram os problemas ocasionados pela crise econômica e ressaltaram a necessidade de encontrar alternativas para reverter a atual situação. Por meio da parceria serão oferecidos cursos nas áreas de atendimento ao cliente, vendas, tributação e finanças nos cinco municípios. Somente nessas regiões há cerca de quatro mil empresas, entre formalizadas e informais.
BRASIL OCUPA PENÚLTIMO LUGAR EM COMPETITIVIDADE EM RANKING DA CNI – O Brasil ocupa o penúltimo lugar na classificação geral de competitividade em um ranking de 18 países, à frente somente da Argentina. O resultado está no estudo Competitividade Brasil, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para determinar a competitividade, foram levados em conta nove fatores, entre eles, infraestrutura e logística, disponibilidade e custo da mão de obra e do capital, ambiente macroeconômico, peso dos tributos e educação. O ano de referência da pesquisa é 2016. Segundo a CNI, os países incluídos no estudo foram escolhidos em função de suas características econômicas, sociais e da natureza de sua participação no mercado internacional. Esta é a quinta edição do relatório, publicado pela primeira vez em 2010. Nos rankings por quesito, o Brasil ocupou a pior posição – o último lugar – em disponibilidade e custo do capital, com a mais alta taxa de juros real de curto prazo e o maior spread (diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos e as que cobram dos consumidores) da taxa de juros. O país também ficou mal posicionado em ambiente de negócios e ambiente macroeconômico: em ambos os quesitos ficou em penúltimo lugar, outra vez à frente apenas da Argentina. De acordo com a CNI, os fatores que influenciaram na baixa posição em ambiente macroeconômico foram inflação, dívida bruta e carga de juros elevadas e baixa taxa de investimento. No quesito ambiente de negócios, o país é puxado para baixo pelo desempenho ruim nos subfatores burocracia e relações de trabalho e eficiência do estado e segurança jurídica.