Em julho deste ano, Sergipe registrou saldo saldo negativo de 309 empregos formais no estado. O saldo é fruto da diferença entre admissões (6.174) e desligamentos (6.483) no período. No acumulado do ano, Sergipe ainda contabiliza saldo negativo de 6.028 empregos. Para esses resultados são consideradas apenas as declarações informadas dentro do prazo estabelecido pelo Caged. No mês passado, o setor de Serviços teve o prior desempenho, com redução de 306 vagas de emprego. A Indústria de Transformação apresentou saldo negativo, com a redução de 140 vagas de emprego, o segundo pior desempenho, entre os setores, no mês em análise. O Comércio (-55) e Extrativa Mineral (-14) também registraram saldos negativos de emprego. Já a Agropecuária teve o melhor saldo de empregos, contabilizando 102 vagas a mais, em julho. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública apresentou saldo positivo de 73 novos postos de trabalho, já a Administração Pública criou 22 novos empregos. A Construção civil obteve saldo positivo, com a criação de 9 novas vagas, o último saldo positivo registrado pelo setor tinha ocorrido em janeiro de 2016. A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), indicou que,
DESONERAÇÃO DA FOLHA PREJUDICA SETOR TÊXTIL – A Medida Provisória 774/2017, que trata da desoneração da folha de pagamentos, perderá eficácia nesta semana. Desse modo, as empresas beneficiadas continuarão a calcular as contribuições devidas à Previdência de acordo com o faturamento da empresa. No entanto, o Governo pretende enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional sobre o tema, a fim de que as empresas voltem a fazer o cálculo de acordo com a folha de salários. Porém, mesmo que aprovada rapidamente, a nova lei só entraria em vigor 90 dias após a sanção presidencial. Nesse sentido, a expectativa é que a mudança passe a valer somente em 2018. O presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem do Estado de Sergipe (Sinfitese), Renato Dalles, enviou correspondência aos parlamentares sergipanos onde destacou que “diante do atual cenário econômico, em que a indústria brasileira esboça uma recuperação, revogar a política de desoneração da folha de pagamentos para a indústria têxtil e de confecção provocará um impacto extremamente negativo para um setor que vem fazendo a sua parte, aumentando sua produção, gerando empregos e contribuindo cada vez mais para os cofres públicos”.
REPASSES DO FPE PARA SERGIPE AUMENTOU 12,3% EM JULHO – O repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para o estado de Sergipe, no sétimo mês do ano corrente, ultrapassou os R$ 187,2 milhões. Em termos relativos, verificou-se crescimento real, considerando o efeito da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 12,3% quando comparado com julho de 2016. Entretanto, em relação ao mês imediatamente anterior, verificou-se queda real de 23,5%. Nos sete primeiros meses do ano, as transferências acumuladas do FPE para Sergipe, ultrapassaram R$ 1,6 bilhão, registrando elevação real de 4,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. O repasse a todos os municípios sergipanos, através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), somou R$ 127,7 milhões, assinalando alta real de 41,7% em relação ao mês imediatamente anterior, junho último. Em comparação com o mês de julho de 2016, os repasses foram superiores em 25,9%. No acumulado do ano, o repasse do FPM superou os R$ 675,3 milhões, assinalando alta real de 7,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) ficou em R$ 38,3 milhões. Os repasses do Fundeb para o estado registraram recuo de 22,1%, em relação aos repasses do último mês de junho. Contudo, quando comparado com julho do ano passado, observou-se incremento de 6,3%. Entre janeiro e julho do ano andante, os repasses ultrapassaram os R$ 364,5 milhões, situando-se 10,1% acima do verificado em igual período do ano que findou.
EM PARCERIA COM A FIES, CNI REALIZA 2° DIÁLOGO DA REDE SINDICAL DA INDÚSTRIA EM SERGIPE – No próximo dia 21 de agosto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza, em parceria com as Federações das Indústrias de todo o Brasil, o 2° Diálogo da Rede Sindical da Indústria. Com o tema “Modernização trabalhista: impactos sobre o ambiente de negócios”, o encontro será transmitido por videoconferência para todo o país e mobilizará líderes e executivos dos sindicatos empresariais da indústria, assim como gestores e especialistas das federações. O 2° Diálogo da Rede Sindical é uma ação do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). Seu objetivo é discutir acerca dos temas prioritários da agenda da indústria, fortalecendo o vínculo e ampliando o alinhamento entre os sindicatos, federações e a Confederação Nacional da Indústria. Entre os assuntos que serão abordados na videoconferência estão o Panorama da Reforma Trabalhista com o Deputado Daniel Vilela, presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista na Câmara dos Deputados; os Impactos das mudanças sobre o ambiente de negócios com Sylvia Lorena T. de Sousa, gerente-executiva de Relações do Trabalho da CNI; e o os avanços e desafios para a modernização trabalhista com Alexandre Furlan, presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho da CNI.
SERGIPANOS REDUZEM EM 17,7% O USO DOS CHEQUES NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017 – No mês de junho do ano corrente, foram compensados 150.315 cheques em Sergipe. Essa quantidade foi 20,4% menor, quando comparado com o mesmo mês de 2016. Dentre os mais de 150 mil cheques compensados, foram devolvidos 6.799 por falta de fundos, ou seja, aproximadamente 4,5% dos cheques emitidos. No primeiro semestre do ano, 973.920 cheques foram compensados, registrando redução de 17,7%, frente ao mesmo período do ano passado. O número de cheques devolvidos também caiu no primeiro semestre de 2017, em números foram devolvidos 40.784 cheques, 33% a menos que o primeiro semestre do ano passado. Analisando os dados do Banco Central, em junho desse ano, observou-se que foram trocados R$ 319,1 milhões, em cheques, sendo 15,6% inferior aos valores registrados em maio desse ano. Já na comparação com junho do ano anterior, a retração chegou a 16%. No tocante aos cheques devolvidos, o valor foi de aproximadamente R$ 60,9 milhões, sendo 23,4% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Comparando com mês anterior, o valor dos cheques devolvidos ficou 18,1% menor. Os cheques sem fundos, que representaram 82,7% do total de cheques devolvidos, totalizaram R$ 50,4 milhões. O volume foi 25,7% inferior ao registrado em junho de 2016. No primeiro semestre de 2017, foram trocados aproximadamente R$ 2 bilhões em cheques, redução de 14,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os cheques devolvidos chegaram aos R$ 397 milhões, sendo que R$ 324 milhões foram de cheques sem fundos, redução de 20,6% e 23,8%, respectivamente, na mesma base de comparação. Todas as variações são em termos nominais, ou seja, sem levar em consideração o efeito da inflação no período.
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SERGIPE RECUOU 5,4% EM JULHO – O consumo total de energia elétrica no estado chegou a 176,7 Gigawatts-hora (Gwh), no mês julho. Em termos relativos, o consumo total de energia elétrica foi 5,4% menor do que o consumido em julho do ano passado. Em relação a junho também houve queda, porém, de 7,3%. Nos primeiros sete meses do ano, o consumo de energia elétrica no estado situou-se 1,1% abaixo do volume consumido no mesmo período de 2016. O consumo nas residências da área atendida pela Energisa chegou a 75,4 Gwh, registrando queda de 5,8% em relação a julho de 2016. Todavia, em relação a junho, houve retração de 10,7%. No entanto, no acumulado do ano, o consumo ainda permanece em alta ao assinalar expansão de 0,8%. Na indústria, o consumo (incluindo mercado cativo e livre) totalizou 66,2 Gwh, assinalando retração de 4,7%, quando comparado ao consumo registrado em julho do ano passado. Entretanto, quando comparado com o sexto mês do ano, verificou-se alta de 7,3% no consumo. Nos sete primeiros meses do ano, o consumo industrial de energia elétrica recuou 7,2%. Para o comércio, o consumo no mercado cativo ficou em 36,1 Gwh, recuando 6% em relação a julho/2016. Quando comparado com junho, a queda foi de 9,7%. Considerando o consumo em 2017, de janeiro a julho, foi observada queda de 4,4%. No campo foram consumidos 4,7 Gwh, no mês de julho, sendo 19,3% menor que em julho do ano passado. Quando comparado com o consumo do mês anterior, notou-se baixa de 11,3%. De janeiro a julho deste ano, o consumo de energia elétrica no campo situou-se 5,6% acima do registrado no mesmo intervalo de 2016.
ARRECADAÇÃO DO ICMS EM SERGIPE TOTALIZOU R$ 1,5 BILHÃO, NO 1º SEMESTRE – A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), em Sergipe, somou 275 milhões em junho de 2017, crescimento real de 11,8%, quando comparado a maio, e de 10,3%, comprado à junho de 2016. No primeiro semestre do ano, a arrecadação do ICMS totalizou mais de R$ 1,5 bilhão, em termos relativos, verificou-se aumento real de 4,3%, quando comparado à arrecadação dos seis primeiros meses do ano passado. As variações reais consideram o efeito da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no período analisado, ficou em R$ 121,8 milhões. Em termos relativos, verificou-se retração de 0,3% na arrecadação, em relação ao mesmo período de 2016. Já o recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) somou pouco mais de R$ 12,8 milhões, no primeiro semestre de 2017, retração de 1,4% frente ao arrecadado em igual período do ano passado. Entretanto, as taxas (pagas em função da contraprestação de algum serviço público) reuniram R$ 182,9 mil aos cofres do Estado, com avanço de 0,9% em comparação com o primeiro semestre do ano que findou.
EM JULHO, CUSTO MÉDIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SERGIPE CRESCEU 2,6% – No mês de julho, o custo da construção, medido por metro quadrado (m²), em Sergipe, se manteve estável em relação ao último mês de junho. No entanto, quando comparado com julho de 2016, observou-se elevação de 2,6%. Em termos absolutos, o valor do custo médio por metro quadrado, no mês analisado (julho/2017), ficou em R$ 928,44, sendo o segundo menor custo registrado entre os estados brasileiros. Analisando os custos da construção separadamente, verificou-se que do valor total, a fatia de 54% – ou R$ 501,21, correspondeu ao custo com material, enquanto que os 46% restantes, ou R$ 427,23, referiu-se ao valor da mão de obra empregada. Em termos relativos, o custo com material teve manteve-se praticamente inalterado, com leve elevação de 0,1%, na comparação com o mês imediatamente anterior (junho/2017). Já em relação ao mês de julho do ano passado, notou-se expansão ficou em 0,4%. Quanto ao custo com a mão de obra, notou-se estabilidade em relação ao último mês de junho. Porém, quando comparado com julho do ano passado, observou-se expansão de 5,3%.
EM SERGIPE, A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E DE GÁS NATURAL RECUOU NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO – A produção de petróleo no estado, em junho de 2017, ficou em 647,5 mil barris equivalentes de petróleo (BEP), ficando 17,7% abaixo da produção do mês imediatamente anterior, maio último. Já no comparativo anual (junho/2016), houve retração de 31,9% na produção. No primeiro semestre de 2017, a produção ficou próxima dos 4,5 milhões de bep e com retração de 23,3%, quando comparado com o mesmo período de 2016. Do total produzido em junho, aproximadamente 97,3 mil barris – ou 15% foram extraídos do mar. Em termos relativos, observou-se retração de 43,8%, em comparação com o mês imediatamente anterior, já na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração chegou ao 59,3%. A produção em terra, por sua vez, respondeu por 85% da produção total, chegando aos 550 mil bep. No comparativo com o mês anterior (maio/2017), verificou-se queda de 10,4%. Quando comparado com junho de 2016, a retração chegou aos 22,7%. A produção de gás natural, em junho, ficou em 281 mil bep. Em termos relativos, houve retração de 39,2%, na comparação com o mês imediatamente anterior, maio último. O recuo foi maior quando comparado com o mesmo mês de 2016, registrando retração de 44,5%. No primeiro semestre de 2017, a produção ficou próxima dos 2,3 milhões de bep, com retração de 22,2%, quando comparado com o mesmo período de 2016. Já a produção em mar continuou sendo a principal fonte de produção, somando mais de 257 mil barris, abrangendo 91,6% do total produzido no estado, ao passo que a produção terrestre ficou próxima dos 23 mil barris, respondendo por 8,4% da produção do estado.