Crédito para pessoa física em Sergipe cresceu 5% em 2017


O total de operações de crédito no estado, em 2017, ultrapassou os R$ 215,2 bilhões, assinalando leve retração de 1,7% em relação a 2016. As operações de crédito de pessoas físicas cresceram em 2017, aproximando-se dos R$ 155,6 bilhões, aumento de 5%, no comparativo com 2016. Para as pessoas jurídicas, a tomada de crédito recuou 15,8% em relação a 2016. Em termos nominais, as operações ultrapassaram os R$ 59,6 bilhões. A taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente a atrasos de pagamentos acima de noventa dias, no último mês de 2017, situou-se em 3,61% dos contratos. A taxa de inadimplência foi mais elevada para as pessoas jurídicas, ficando em 4,16%, enquanto que a taxa de inadimplência para pessoa física ficou em 3,41%. A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Banco Central.

ARRECADAÇÃO FEDERAL ULTRAPASSOU OS R$ 4,2 BILHÕES EM 2017 – A arrecadação de tributos federais, no mês de dezembro de 2017, ultrapassou os R$ 453,4 milhões, assinalando expansão de 20,9%, quando comparado com a arrecadação do mesmo mês do ano anterior, dezembro de 2016. Na comparação mensal, ou seja, com o arrecadado no mês anterior, o crescimento real ficou em 18,6%. Essas variações consideram o efeito da inflação no período, medido pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao longo de 2017, a soma arrecadada com os tributos de competência da União ultrapassou os R$ 4,2 bilhões, crescendo 8,1%, em termos reais, quando comparado com o ano de 2016. No mês analisado, a Receita Previdenciária continuou sendo a principal fonte da arrecadação, somando aproximadamente R$ 266,3 milhões, respondendo por 58,7% do total recolhido aos cofres da União. O Imposto de Renda (IR) também se destacou, alcançando R$ 67,6 milhões, compreendendo 14,9% do arrecadado. O recolhimento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ficou em R$ 43,1 milhões, no mês analisado, enquanto que o recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ficou em aproximadamente R$ 15,8 milhões. Já a Contribuição para o PIS/PASEP ultrapassou os R$ 16,1 milhões. Para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a soma arrecadada foi de R$ 8 milhões, no mês analisado.

SERGIPANOS UTILIZARAM MENOS CHEQUES EM 2017 – Aproximadamente 1,9 bilhões de cheques foram compensados em 2017, registrando a redução de 16,5%, na comparação com 2016. O número de cheques devolvidos também caiu em 2017, foram devolvidos 77.888 cheques, 34% a menos que o montante devolvido no ano anterior. Analisando os dados do Banco Central, em termos monetários, observou-se que foram trocados, aproximadamente, R$ 4 bilhões, em cheques, sendo 12,9% inferior aos valores registrados em 2016. No tocante aos cheques devolvidos, o valor foi de R$ 756 milhões, 21,5% inferior ao registrado no ano anterior. Os cheques sem fundos, que representaram 82,3% do total de cheques devolvidos, em 2017, totalizaram R$ 622,4 milhões, o volume foi 23,3% inferior ao registrado em 2016. Todas as variações são em termos nominais, ou seja, sem levar em consideração o efeito da inflação no período. A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Serasa Experian.