O rotativo do cartão de crédito — quando o cliente não consegue pagar o valor total da fatura, deixando um saldo para o mês seguinte, sobre o qual incide a cobrança de juros altos — pode estar com os dias contados. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) quer reduzir gradativamente o uso da modalidade, até encerrá-la. Segundo a entidade, apesar das altas taxas pagas pelos usuários, o negócio não é vantajoso, gerando mais perdas do que ganhos. De acordo com a Abecs, além de gerar prejuízos que terminam em calotes, há despesas com cobranças, sem contar o fato de a pendência afetar a relação da instituição financeira com o cliente. Isso porque os juros do rotativo passam de 400% ao ano, e a inadimplência chegou a 36%. A situação piorou, e muito, com o aumento do desemprego. Por isso, uma das alternativas em estudo seria limitar o tempo máximo que um cliente poderia ficar no rotativo. A partir daí, a dívida seria transferida para uma linha de crédito com juros menores. Isso poderia vigorar por um tempo, até que a modalidade seja extinta. Qualquer mudança, no entanto, dependeria de aprovação do Banco Central (BC). Ainda segundo a Abecs, quando o cliente decide procurar a administradora e parcelar a dívida, os juros caem a 150% ao ano. Ainda de acordo com a entidade, a opção pelo rotativo responde, hoje, por 20% dos recursos movimentados pelos usuários de cartão.
SERGIPE ARRECADOU MAIS DE R$ 251 MILHÕES EM ICMS NO MÊS DE ABRIL – A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) chegou a mais de R$ 251 milhões em abril, assinalando crescimento de 5,4% em relação a março, porém, com queda de 5,2% em relação a abril de 2015, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano (janeiro a abril de 2016), a arrecadação do ICMS ficou um pouco acima dos R$ 972,8 milhões, registrando recuo de 7,5%, em termos reais, em comparação com o mesmo período de 2015. A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no mês analisado, passou de R$ 21 milhões, apresentando aumento real de 9% na comparação com o mês anterior, e de 26% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses deste ano, a arrecadação chegou a mais de R$ 77,2 milhões, com alta de 27,8% em relação aos quatro primeiros meses de 2015. O recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) ficou em R$ 1,5 milhão, enquanto que as taxas – pagas em função da contraprestação de algum serviço público – reuniram R$ 31 mil aos cofres do estado, no mês analisado.
DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL SERGIPANA CRESCEU EM MAIO – As exportações sergipanas superaram os US$ 5,2 milhões em maio, enquanto que as importações sergipanas passaram dos US$ 18,3 milhões. Com este resultado, a balança comercial de Sergipe registrou um déficit de US$ 13,2 milhões, o maior desde julho de 2015. No acumulado de 2016 [até maio], as exportações alcançaram US$ 29 milhões, crescendo 7% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam, nos cinco primeiros meses do ano, mais de US$ 62,3 milhões, o que representa uma queda de 34,1%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo da balança comercial já acumula neste ano um déficit de, aproximadamente, US$ 33,2 milhões. Desde o início do ano, Sergipe vendeu 87 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de sucos de laranja, congelados, não fermentados, e sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 40,2% e 18,9% do total exportado por Sergipe no período em análise. O principal comprador dos sucos de laranja sergipanos foram os Países Baixos – Holanda. Outros produtos também foram vendidos em grandes quantidades pelo estado, como os óleos vegetais; açúcares; e os calçados. Outro produto que merece destaque, nas exportações do período, são os outros recipientes tubulares [de alumínio], que somou mais de U$ 2 milhões em exportações esse ano. Os cinco produtos mais vendidos por Sergipe compõem 77,7% da pauta exportadora do estado. No tocante às importações do estado, destacam-se as compras do diidrogeno-ortofosfato de amônio, do trigo, do sulfato de amônio e do Coque de petróleo, que em conjunto responderam por 41,3% do total das compras sergipanas. Analisando os países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, nos primeiros cinco meses do ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda), com US$ 14,9 milhões. Em seguida aparecem a Colômbia [US$ 2,1 milhões], os Estados Unidos e Sri Lanka, com US$ 1,7 e US$ 1,1 milhão, respectivamente. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, em igual período, foram os Estados Unidos, a Rússia, a Argentina, a China e o Marrocos. Esses cinco países responderam por 64,3% das importações sergipanas.
REPRESENTANTE COMERCIAL É HOMENAGEADO PELO SENAC NACIONAL – O Senac Nacional celebra 70 anos transformando a vida dos brasileiros. Aqui em Sergipe, o Sr. José Carlos Quintino de Moura fez parte dessa história. Certificados de Datilógrafo,Embalagem Comercial e Caixa Loja. Hoje ele é Conselheiro do Sistema Fecomércio/Senac.
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E DE GÁS EM SEGIPE, CAI NO MÊS DE ABRIL – Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção de petróleo no estado, em abril de 2016, ficou em 961 mil barris equivalentes de petróleo (BEP), ficando 4,3% abaixo da produção do mês anterior, março último. Já no comparativo anual (abril/2015), houve recuo de 15,1% na produção. A redução da produção de petróleo no estado é resultante, em parte, da greve de trabalhadores de uma empresa que presta serviços à Petrobras, no município de Carmópolis. Segundo o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro) a greve afeta a produção devido à falta de manutenção elétrica e mecânica dos poços de exploração. No primeiro quadrimestre de 2016 a produção ficou em 3,9 milhões de bep, um recuo de 14,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o mesmo havia atingido um montante de 4,5 milhões de bep. Foram produzidos pouco mais de 235 mil bep em mar, um recuo de 3,1% em comparação a março de 2016. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve recuo de 20,7%. A produção em mar respondeu por 24,5% da produção total e a produção em terra, que responde pelos 75,5% restantes, passou dos 726,1 mil bep, ficando 4,6% abaixo da produção de março de 2016 e 13,1% menor que a do mês de abril de 2015.
PRODUÇÃO DE GÁS – No primeiro quadrimestre do ano, a produção de gás natural ultrapassou o montante de 2 milhões de bep, recuando 8,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril deste ano, a produção ficou em 499,5 mil bep, mostrando uma retração de 1,4%, na comparação com março. No comparativo anual também houve queda na produção de gás natural, porém, de 9,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. A produção em mar segue como a principal forma de exploração do gás natural em Sergipe, com uma produção de 463 mil bep, responsável por 92,7% do total produzido no estado. Enquanto a produção terrestre ficou em 36,3 mil bep, o que representou apenas 7,3% da produção.
REPASSE DO FPE PARA SERGIPE RECUOU 2,7% NO MÊS DE MAIO – o O repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para o estado de Sergipe, no quinto mês do ano, alcançou R$ 271 milhões, registrando retração de 2,7% em termos reais [descontando a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo-IPCA], em comparação com o mês de maio de 2015. Porém, quando comparado com o mês imediatamente anterior, abril último, as transferências aumentaram 31,9%. Com os dados de maio, as transferências acumuladas do FPE, para o estado, superaram R$ 1,1 bilhão, registrando retração de 10,8%, em termos reais, em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. O repasse a todos os municípios sergipanos, através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), somou R$ 99,2 milhões no mês analisado, registrando queda de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2015. Já em relação a abril último, verificou-se aumento real de 31,9%. De janeiro a maio, o repasse do FPM acumulou R$ 422 milhões, assinalando queda de 12,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) as transferências ultrapassaram os R$ 50 milhões,porém, registrou retração de 11,5%, em relação a maio de 2015. Quando comparado com mês de abril, verificou-se alta de 20,8%, em termos reais. Nos cinco meses de 2016, o repasse do Fundo foi 14,7% menor que no mesmo intervalo de 2015.
VITARELLA NO RANKING DAS 10 MARCAS MAIS ESCOLHIDAS PELOS CONSUMIDORES BRASILEIROS – Duas marcas da M. Dias Branco estão entre as mais escolhidas pelos consumidores brasileiros: a Vitarella, em 9° lugar, e a Richester, na 47ª posição. É o que mostra a 4ª edição do ranking local Brand Footprint, da Kantar Worldpanel. A pesquisa apresenta as 50 marcas de bens de consumo não-duráveis mais escolhidas pelos brasileiros no ano de 2015 e usa uma métrica exclusiva, a Consumer Reach Points (CRP). Das 50 mais compradas, 27 são brasileiras, contra 23 globais. No mercado sergipano, a Vitarella é a mais lembrada, e a cada ano vem aumentando o Recall dos consumidores de praticamente todas as classes sociais. No quadro geral, Coca-Cola lidera o pódio, seguida por Ypê e Colgate, na segunda e terceira colocação, respectivamente – mesmo resultado da última edição. O top 10, aliás, sofreu poucas alterações de 2014 para cá: apenas dois novos nomes entraram para o seleto grupo (Italac e Vitarella). A pesquisa também mostra crescimento da Vitarella, que estava na 11ª posição em 2014. No seu segmento, a marca também lidera a preferência dos brasileiros, frente a todos os concorrentes internacionais e nacionais atuantes no País.
USUÁRIOS DE INTERNET PREFEREM MCDONALD’S E SUBWAY – Um estudo realizado no Conectaí Express, uma pesquisa online multiclientes representativa dos internautas brasileiros, realizada pelo Conecta, revelou quais as redes de fast food prediletas dos usuários de internet. Os números revelam quais as marcas de lanchonetes fast food que foram mais frequentadas nos últimos 30 dias. No topo do ranking, ficaram McDonald’s e Subway, com 37 e 35%, respectivamente. 18% dos internautas, contudo, não foram a nenhuma lanchonete do tipo no último mês, e 10% revelaram não frequentar redes de fast food.
IBGE: SETOR DE SERVIÇOS TEM QUEDA DE 4,5% – Em todo o país, o volume do setor de serviços caiu 4,5% em abril último, em relação a abril de 2015. É o pior resultado para os meses de abril desde 2012. Houve variações negativas em todos os segmentos. No entanto, na mesma base de comparação, a receita nominal cresceu 0,4%, após de ter fechado em queda de 0,4% em março. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações indicam que tinham sido negativos os resultados do setor de serviços, que, em volume, fechou com quedas de 5,9% em março e de 3,9% em fevereiro deste ano. Com os números negativos de abril, os serviços fecham os quatro meses do ano (janeiro e abril) com redução acumulada de 4,9% no volume, mas com expansão de 0,5% no acumulado do mesmo período para a receita nominal. A estatística indica, ainda, que, na taxa anualizada (últimos doze meses), houve queda acumulada de 4,6% para o volume do setor serviços e crescimento de 0,6% para as receitas nominais, comparativamente a igual período imediatamente anterior. Em volumes, a queda de 4,5% do setor de serviços indica variações negativas em todos os segmentos, com os serviços prestados às famílias e de serviços de informação e comunicação fechando negativos em 3%; de serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) e outros serviços (-3,3%). As contribuições sobre a taxa global de volume foram: transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (-2 pontos percentuais), serviços de informação e comunicação (-1,1 ponto percentual, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual), serviços prestados às famílias e outros serviços (-0,2).