90,6% das organizações ativas são entidades empresariais


Em 2019, as entidades empresariais reuniam 90,6% das organizações ativas, 74,8% do pessoal ocupado, 71,6% dos assalariados e 60,8% dos salários e remunerações. Já a administração pública respondeu por 0,4% das empresas e outras organizações, 18,6% do pessoal ocupado e 21,4% dos assalariados, além de 32,5% dos salários e remunerações.

As entidades sem fins lucrativos, por sua vez, representaram 9,0% das organizações ativas e registraram as menores participações nas variáveis analisadas, com 6,6% do pessoal ocupado total, 7,0% dos assalariados e 6,6% dos salários e outras remunerações.

Frente a 2018, o número de entidades empresariais cresceu (6,4%), assim como o pessoal ocupado (2,6%) e assalariado (2,4%), enquanto o total de salários e outras remunerações caiu 1,3%. Já o número de organizações da administração pública cresceu 1,4%, com estabilidade em pessoal ocupado e assalariados, e alta de 0,5% em salários e remunerações.

O número de entidades sem fins lucrativos cresceu 3,0% e as demais variáveis tiveram queda: pessoal ocupado (-0,4%), assalariados (-0,3%) e salários e outras remunerações (-1,1%).

As entidades empresariais pagaram os salários médios mensais mais baixos (R$ 2.530,50) e os órgãos da administração pública, os mais elevados (R$ 4.489,39). Nas entidades sem fins lucrativos a média salarial foi de R$ 2.860,12.

Entre 2018 e 2019, os salários médios mensais tiveram queda real de 3,5%, mas, na administração pública, houve aumento de 1,0%. Nas entidades empresariais houve queda de 5,4% e nas entidades sem fins lucrativos, redução de 1,4%.

Os dados são das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2019, divulgado este mês de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).