De acordo com pesquisa da Anbima, TV permanece na segunda colocação, seguida pelo Instagram, o meio que mais cresceu entre 2021 e 2022 na preferência
O YouTube é, pelo segundo ano consecutivo, o canal favorito dos brasileiros na busca de informações sobre investimentos, com 37% da preferência daqueles que já aplicam os próprios recursos. Na sequência, há a televisão, com 32%; e a terceira colocação está o Instagram, o meio que apresentou o maior crescimento na escolha dos investidores entre 2021 e 2022, passando de 25% para 29%. Os dados fazem parte da 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em parceria com o Datafolha.
Na pesquisa, ao serem questionados sobre os canais que mais utilizam, os entrevistados podiam escolher mais de uma alternativa como resposta. Os podcasts também estão entre os meios mais acessados pelos investidores, com avanço de dois pontos percentuais (de 10%, em 2021, para 12% em 2022). Já o WhatsApp e o Facebook perderam influência, com quedas de três e quatro pontos percentuais, respectivamente.
Principais canais | Total de investidores | Classe A/B | Classe C | Classe D/E |
Youtube (2022)
Youtube (2021) |
37%
37% |
43%
36% |
35%
32% |
27%
27% |
Televisão (2022)
Televisão (2021) |
32%
34% |
25%
26% |
34%
30% |
47%
44% |
Instagram (2022)
Instagram (2021) |
29%
25% |
30%
24% |
31%
21% |
17%
18% |
Portal / site (2022)
Portal / site (2021) |
26%
24% |
32%
30% |
24%
15% |
14%
10% |
Revistas / jornais (2022)
Revistas / jornais (2021) |
21%
20% |
27%
24% |
18%
13% |
12%
10% |
WhatsApp (2022)
WhatsApp (2021) |
19%
22% |
17%
18% |
21%
20% |
21%
23% |
Facebook (2022)
Facebook (2021) |
14%
18% |
11%
13% |
16%
17% |
16%
24% |
Podcasts (2022)
Podcasts (2021) |
12%
10% |
17%
15% |
10%
6% |
3%
3% |
LinkedIn (2022)
LinkedIn (2021) |
6%
5% |
9%
8% |
4%
4% |
1%
1% |
Rádio (2022)
Rádio (2021) |
10%
11% |
9%
12% |
9%
10% |
14%
11% |
Twitter (2022)
Twitter (2021) |
5%
5% |
8%
5% |
5%
6% |
2%
1% |
Telegram (2022)
Telegram (2021) |
5%
5% |
8%
6% |
4%
5% |
3%
1% |
Base: Entrevistados que buscam informações – 2021: 1.522 entrevistas (3 p.p.) / 2022: 1.936 entrevistas (2 p.p.)
“Não é de hoje que as redes sociais têm conquistado espaço e desempenhado um papel importante na disseminação de temas relacionados a finanças pessoais e investimentos. A predominância do YouTube e a ascensão do Instagram entre as preferências dos investidores comprovam isso. É interessante que as instituições financeiras enxerguem essa tendência como uma oportunidade de agregarem ou ampliarem conteúdos educacionais nas estratégias de seus canais digitais, oferecendo informação qualificada aos clientes””, afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da ANBIMA.
Preferência muda de acordo com a classe social
Entre os investidores da classe D/E, a TV é o canal preferido para a busca de informações. O resultado se repete em 2022 (47%) e em 2021 (44%). Na sequência, aparecem YouTube, WhatsApp, Instagram, Facebook, rádio, portais/site e revistas/jornais (nesta ordem). Já o YouTube é o meio favorito da classe A/B (43%), seguido de portais/sites, Instagram, jornais/revistas e televisão. A classe A/B também é a que mais valoriza os podcasts, com 17%, em contraposição com as pessoas da classe D/E, cujo índice ficou em 3%.
Comportamento por geração: canais digitais lideram entre os mais jovens
Que a geração Z lidera a busca de informações nos canais digitais não é nenhuma novidade, mas o destaque é que os podcasts vêm crescendo entre a preferência dos investidores dessa faixa da população, passando de 20% em 2021 para 24% em 2022. Na primeira colocação está o Youtube, com 55%, porém apresentado uma ligeira queda em relação da 2021 (59%), mesmo comportamento dos Millennials. Já entre os investidores das gerações X e Boomers, a TV ainda lidera a preferência, com 43% e 44% respectivamente.
Principais canais | Total de investidores |
Geração Z (16-25 anos) |
Millennials (26-40 anos) |
Geração X (41-60 anos) |
Boomers (61-75 anos) |
76 anos + |
Youtube (2022)
Youtube (2021) |
37%
37% |
55%
59% |
43%
47% |
30%
27% |
16%
16% |
4%
– |
Televisão (2022)
Televisão (2021) |
32%
34% |
18%
27% |
26%
26% |
43%
39% |
44%
46% |
30%
51% |
Instagram (2022)
Instagram (2021) |
29%
25% |
53%
52% |
34%
30% |
17%
15% |
6%
5% |
4%
– |
Portal / site (2022)
Portal / site (2021) |
26%
24% |
32%
32% |
33%
30% |
21%
20% |
11%
8% |
–
– |
Revistas / jornais (2022)
Revistas / jornais (2021) |
21%
20% |
21%
21% |
22%
21% |
21%
19% |
18%
19% |
14%
– |
WhatsApp (2022)
WhatsApp (2021) |
19%
22% |
20%
22% |
21%
27% |
18%
20% |
18%
17% |
16%
21% |
Facebook (2022)
Facebook (2021) |
14%
18% |
15%
17% |
14%
20% |
15%
19% |
10%
15% |
20%
– |
Podcasts (2022)
Podcasts (2021) |
12%
10% |
24%
20% |
15%
14% |
6%
3% |
1%
2% |
–
– |
LinkedIn (2022)
LinkedIn (2021) |
6%
5% |
8%
10% |
8%
7% |
3%
3% |
0%
0% |
4%
_ |
Rádio (2022)
Rádio (2021) |
10%
11% |
4%
6% |
8%
11% |
14%
11% |
14%
20% |
14%
15% |
Twitter (2022)
Twitter (2021) |
5%
5% |
12%
12% |
6%
6% |
3%
2% |
2%
1% |
4%
– |
Telegram (2022)
Telegram (2021) |
5%
5% |
10%
7% |
6%
7% |
3%
3% |
2%
2% |
–
– |
Base: Entrevistados que buscam informações – 2021: 1.522 entrevistas (3 p.p.) / 2022: 1.936 entrevistas (2 p.p.)
Assessoria de Comunicação