De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o índice de atividades turísticas subiu 18,2% em maio de 2021, frente ao mês anterior. Esta é a segunda taxa positiva consecutiva do setor de turismo desde o início da pandemia.
Este avanço recente recupera boa parte da queda de 26,5% observada em março, mês em que houve mais limitações ao funcionamento de estabelecimentos considerados não essenciais. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 53,1% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.
Regionalmente, todos os 12 estados pesquisados acompanharam este movimento de expansão nacional. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (30,3%), seguido por Rio de Janeiro (18,5%), Bahia (52,6%), Minas Gerais (34,3%), Rio Grande do Sul (46,9%) e Distrito Federal (49,3%).
Frente a maio de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 102,2%, após também ter avançado 72,5% em abril, quando interrompeu treze taxas negativas seguidas. O índice foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.
Todas as 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (84,8%) e Rio de Janeiro (90,7%), seguidos por Minas Gerais (80,5%), Bahia (200,3%), Pernambuco (158,8%) e Rio Grande do Sul (143,5%).
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas recuou 5,5% frente a igual período de 2020, pressionado, sobretudo, pelas reduções nas receitas de agências de viagens; restaurantes; hotéis; e transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros.
Regionalmente, sete dos 12 locais investigados também registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-14,9%), seguido por Ceará (-17,4%), Minas Gerais (-5,3%), Paraná (-7,3%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Em sentido oposto, Goiás (15,4%), Pernambuco (6,1%) e Bahia (4,2%) apresentaram as principais contribuições positivas sobre o índice de turismo.
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