Transição de Temer a Bolsonaro custou R$ 2,9 milhões


O governo federal informou que foram empenhados (ou seja, há compromisso de pagar) R$ 2.934.421 para custear a Comissão de Transição entre os governos de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PSL).

O grupo iniciou seus trabalhos em 30 de outubro de 2018, após o 2º turno da eleição. Foram 62 dias de atividade, com custo diário de R$ 47.329.

Cerca de 70% (R$ 2.034.077) do valor total foram direcionados para o pagamento de salários. O 2º maior gasto foi com locação de imóveis: R$ 692.000. Na sequência, aparecem passagens (R$ 113.041) e serviços de vigilância (R$ 62.359).

Ao todo, R$ 74.024 foram pagos até o momento.

A transição de Bolsonaro contou com 217 integrantes, segundo lista publicada no Diário Oficial por Onyx Lorenzoni, que coordenou o grupo e é o atual ministro da Casa Civil.

Divisão da equipe

A equipe foi dividida em 18 seções temáticas. A maior foi a comandada pelo economista Paulo Guedes: 22 pessoas. Em seguida vieram os grupos de Infraestrutura (20) e Mulher (20).

Onyx pôde indicar até 50 pessoas para cargos temporários na equipe. Os salários variaram de R$ 2.585 até R$ 16.581, em 7 patamares distintos.

Os futuros ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Gustavo Bebianno (Secretaria de Governo) e Paulo Guedes (Economia) foram registrados como nível 6 e tiveram direito a R$ 16.215,22 por mês. Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) foi nível 5, com R$13.036,74 mensais.

Os dados enviados pelo Ministério da Economia não especificam quanto cada colaborador recebeu durante o período de transição.

 

 

Fonte: Poder 360