A distribuição e o escoamento de boa parte do que é produzido no Brasil são feitos pelas rodovias. De acordo com estudo intitulado “Custos Lógicos do Brasil” apresentado este ano pela Fundação Dom Cabral, atualmente 60% do que é transportado no país é feito por esse meio, de combustíveis a alimentos. Isso equivale a 75% do escoamento da produção nacional. Por isso, é de primordial importância, para não elevar ainda mais o custo dos produtos oriundos da indústria, a revogação desta tabela do frete apresentada pelo Governo Federal e que, prejudica sobremaneira, a sobrevivência das empresas.
Semana passada, por exemplo, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou uma nova tabela de frete com valores ainda mais elevados. Baseado no aumento do valor do diesel, que nem havia chegado até a bomba dos postos de combustíveis, esse preço majorado já está sendo praticado e prejudicando o setor produtivo. Isso agrava ainda mais os valores de produtos essenciais para os brasileiros, como aqueles que compõem a cesta básica.
A Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), em total acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), aguarda o desenrolar de três ações propostas que estão tramitando no Superior Tribunal Federal (STF), que visam instituir o tabelamento do frete como inconstitucional, por violar os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES)