Startups: as brasileiras estão entre as mais inovadoras do mundo


O Brasil sai na frente e está na lista de inovações em startups. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, as startups brasileiras estão entre as mais inovadoras do mundo. Essas empresas, vindas de países diferentes, são pioneiras em tecnologias que estão transformando os mercados em que atuam.

As inovações vão desde o uso de inteligência artificial para a criação de novos remédios até o desenvolvimento de veículos autônomos, cybersegurança e redução de resíduos. Para participar da lista, a empresa precisava ser independente, não uma subsidiária ou joint venture, e ter faturamento anual abaixo de 500 milhões de dólares.

As empresas escolhidas participam, por dois anos, de iniciativas, eventos e atividades desenvolvidas pelo Fórum e contribuem com ideias e perspectivas novas para problemas globais, diz a publicação.

Entre as 61 empresas da lista, 28 são dos Estados Unidos, oito de Israel, cinco do Reino Unido e três da Suíça. O Brasil está representado com duas empresas, a Agrosmart e a Plataforma Verde.

Usando sensores e dados de satélite, a Agrosmart monitora plantações em tempo real. O modelo de irrigação economiza água e energia e aumenta a produtividade.

Criada por três jovens empreendedores em 2014, ela entrou para programas de aceleração do governo brasileiro, da Google e se tornou uma parceira da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, depois que a sócia Mariana Vasconcelos foi selecionada como bolsista na Singularity University, do Vale do Silício.

No mercado desde 2016, a startup tem hoje 120 mil hectares monitorados pelo Brasil, e atua também em países como México, Colômbia, Peru e Israel.

A segunda brasileira da lista também usa tecnologia para ajudar a melhorar a eficiência, mas agora da gestão do lixo e resíduos. A companhia desenvolveu um software que usa tecnologia blockchain para rastrear o lixo resíduos, transportes e destinos de toda a cadeia produtiva. Assim, a empresa consegue controlar melhor suas perdas. 

Ela entrou no mercado há dois anos e busca clientes como indústrias, comércios, transportadoras, unidades de serviço, gerenciadoras e destinos finais de resíduos sólidos.

Confira as outras startups da lista do Fórum Econômico Mundial.

 

 

Fonte: Exame