Shopping Jardins promove campanha de doação de absorventes


Estudo ‘Livre para Menstruar’, realizado em 2021 pelo movimento Girl Up, aponta que uma em cada quatro adolescentes no Brasil não tem acesso a absorventes. Com o objetivo de contribuir com o combate à pobreza menstrual, o Shopping Jardins realiza campanha de arrecadação deste importante item de higiene no período de 8 a 31 de março. A ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher acontece em parceria com o Instituto JCPM de Compromisso Social e o Instituto Social Ágatha e visa beneficiar adolescentes, mulheres e homens trans em situação de vulnerabilidade.

Toda a população está convidada a participar, realizando doações de absorventes. A Loja Solidária fica em frente à Lotérica no mall próximo ao hipermercado GBarbosa, funcionando de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h.

Desde 2015, o Instituto Social Ágatha atua em Sergipe no resgate e valorização da mulher em situação de vulnerabilidade. A organização social sem fins lucrativos realiza os projetos Formação Educacional e Profissional Social (FOPS), Ateliê Tecendo Sonhos, os programas Sua Vida Vale Mais e Ellas por Ellas, dentre outras ações voltadas a meninas, adolescentes e mulheres, especialmente aquelas vítimas de violência doméstica familiar ou egressas do sistema prisional.

Mais informações sobre o Instituto Social estão disponíveis no perfil do Instagram @SomosAgatha e no site.

Pobreza menstrual no Brasil

A higiene menstrual é um direito humano reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2014, mas não faz parte da realidade de milhões de brasileiras. Relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgado em maio de 2021 aponta um cenário alarmante.

Pobreza ou precariedade menstrual refere-se à falta de acesso aos recursos necessários para meninas, mulheres e homens trans manterem uma boa higiene no período da menstruação. Esta carência não se restringe aos absorventes, mas abrange também a ausência de conhecimento sobre os cuidados com o corpo e a precariedade dos ambientes onde vivem, como falta de banheiro, água e saneamento.

O estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos” estima que 713 mil meninas não têm banheiro ou chuveiro em casa e mais de 4 milhões não contam com itens básicos de cuidados menstruais na escola.

A pesquisa “Impacto da pobreza menstrual no Brasil”, realizada pela plataforma Toluna em maio de 2021, aponta que 28% das jovens já deixaram de ir às aulas por não conseguirem comprar absorvente e 48% delas esconderam que este foi o motivo da ausência.

Ascom | Shopping Jardins