Em maio de 2021, o volume de serviços no Brasil avançou 1,2% ante abril, na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 2,5% nos últimos dois meses e recuperando parte do recuo de março (-3,4%). Com isso, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2020, o setor avançou 23,0%, a terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O acumulado no ano chegou a 7,3%, porém o acumulado em 12 meses, a -2,2%.
Regionalmente, 23 das 27 unidades da Federação tiveram expansão no volume de serviços em maio de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As expansões mais relevantes vieram de São Paulo (2,5%), seguido por Bahia (8,6%), Minas Gerais (2,1%) e Distrito Federal (3,7%). Por outro lado, Tocantins (-2,9%), Mato Grosso (-0,4%), Piauí (-1,9%) e Rondônia (-0,8%) registraram as únicas retrações em termos regionais.
Frente a maio de 2020, o avanço na taxa para o Brasil (23,0%) foi acompanhado por 26 das 27 UFs. A principal contribuição veio de São Paulo (24,6%), seguido por Rio de Janeiro (18,3%), Minas Gerais (26,9%), Rio Grande do Sul (21,2%), Santa Catarina (23,9%), Bahia (28,9%), Distrito federal (27,0%) e Paraná (13,4%).
No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve avanços em 26 das 27 UFs. O principal impacto positivo veio de São Paulo (7,9%), seguido por Minas Gerais (12,6%), Rio de Janeiro (4,6%) e Santa Catarina (15,6%). A única influência negativa veio de Sergipe (-1,4%).
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