O rombo das contas da previdência não para de crescer. Em 2017, o déficit da Previdência social ficou acima dos R$ 268,7 bilhões, considerando os regimes dos trabalhadores da iniciativa privada (regime geral), e o regime próprio (dos servidores públicos do Governo Federal).
Em temos comparativos, esse valor foi 18,5% maior que o registrado em 2016. E, continuando assim, em breve, ficará inviável tanto o pagamento dos aposentados e demais beneficiários quanto o investimento em áreas essenciais, como educação e saúde.
Desse modo, é clara a necessidade de aprovar a reforma da previdência no Congresso Nacional, dado que países como Portugal, Espanha e Grécia quebraram por causa da previdência e tiveram que baixar o valor dos benefícios, pois demoraram muito para fazer a reforma.
Por isso, a indústria sergipana, representada pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) defende que o Brasil não pode seguir por esse caminho já trilhado por outras Nações, pois estamos apenas adiando o nosso encontro com a realidade, dado que há um descompasso cada vez maior entre contribuintes e aposentados, em que a única solução passa evidentemente pela atualização das regras previdenciárias.
O setor entende ainda que, não há solução fácil para o país sair da recessão dos últimos anos que não seja através de um ajuste fiscal robusto e duradouro, onde a resolução da questão previdenciária é o ponto de partida.
Em números, caso a reforma da Previdência já estivesse valendo, o Brasil economizaria até 2028 o montante de R$ 1 trilhão, dinheiro que poderia ser utilizado para a construção de mais de 221,6 mil escolas ou 40,7 mil novos hospitais. Além de promover obras de infraestrutura, como conserto e pavimentação de rodovias, investimento em saneamento básico, incremento em pesquisas científicas e tantos outros usos benefícios para a sociedade como um todo.
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