As criações brasileiras de suínos e galináceos cresceram em 2015 para o maior patamar de suas séries históricas. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (29), pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa da Pecuária Municipal.
A pecuária suína no Brasil chegou a 40,33 milhões de cabeças em 2015, com alta de 6,3% sobre 2014. Foi a primeira vez que o total de animais passou de 40 milhões. Em 2005, primeiro ano da pesquisa, o rebanho era de menos de 35 milhões. Quase metade da produção suína no Brasil está na região Sul, com 49,3%, e o Paraná é o estado com maior peso nesta atividade, com 17,7% de todo o rebanho nacional.
Desde 2005, o efetivo de galináceos [galos, galinhas, frangos, pintos e pintainhas] tem crescido no Brasil, com exceção de 2012, quando a agropecuária brasileira foi afetada pelo tempo mais seco.
Em 2015, segundo o IBGE, a redução do poder aquisitivo da população e o aumento do preço da carne bovina contribuíram para que o país atingisse o recorde de 1,3 bilhão de frangos com um crescimento de 0,9% sobre 2014.
No caso dos frangos, o total divulgado na Pesquisa da Pecuária Municipal é bem menor que o abatido, já que o ciclo de produção do frango de corte é curto e as medições são feitas no último dia do ano, 31 de dezembro. Segundo a Pesquisa Trimestral de abate de animais, 5,79 bilhões de cabeças de frango foram abatidas em 2015.
O Brasil é o terceiro maior produtor de galináceos do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China, e é o maior exportador de carne de frango. Assim como os suínos, os galináceos estão mais concentrados na Região Sul e no estado do Paraná, com 45,4% e 24,3% da criação nacional, respectivamente.
Agência Brasil