O sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, Pix, completou 1 ano de seu lançamento na última terça-feira, 16. O mecanismo já é um dos meios mais utilizados pelos brasileiros com mais de 110 milhões de usuários e movimentação de R$ 550 bilhões por mês.
O Banco Central lançou o novo formato de pagamento em novembro de 2020 com o objetivo de aumentar a eficiência, reduzir os custos e ampliar o número de usuários do sistema financeiro. A instituição declarou que a adesão ao Pix superou as expectativas.
De acordo com o BC, 104,4 milhões de pessoas e 7,9 milhões de empresas utilizaram o Pix nesse primeiro ano. Foram 348 milhões de chaves criadas no período.
Só no 2º trimestre de 2021, o Pix registrou 1,8 bilhão de transações que movimentaram R$ 1,1 trilhão. Isso faz da ferramenta o 3º meio de pagamento mais usado no país, atrás apenas dos cartões e dos boletos de pagamento. Os cartões detêm cerca de 50% dos pagamentos realizados no país e os boletos, 14,9%. Lançado há 1 ano, o Pix tem 12,8% desse mercado.
O que fez com que o mecanismo ganhasse espaço rapidamente na preferência dos brasileiros foi a gratuidade do sistema para pessoas físicas e a rapidez. A ferramenta permite transferir recursos em segundos por meio do celular a qualquer hora do dia.
Algumas novidades foram anunciadas pelo BC neste mês de aniversário do mecanismo. Desde a semana passada, os bancos podem bloquear preventivamente operações consideradas suspeitas. O objetivo da medida é aumentar a segurança do sistema, que já é usado em fraudes e sequestros. Pelo mesmo motivo, o Pix ganhou um limite de transferência das 22h às 6h.
Outra novidade é o lançamento do Pix Saque e do Pix Troco, que vai acontecer no próximo dia 29. Com isso, o consumidor poderá sacar dinheiro nas lojas do varejo por meio do Pix. A estratégia visa reduzir os gastos das empresas com transporte e segurança do papel-moeda.
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