Festival “O Futuro das Profissões” marca o encerramento da exposição temporária inaugural do SESI Lab, com programação, de 19 a 23 de julho, repleta de palestras, workshops e oficinas
Será que é mesmo possível prever o futuro? As inovações tecnológicas e a imensa quantidade de dados que produzimos nos desafiam a pensar o futuro do trabalho, do emprego e das profissões. Apesar do contexto de incertezas, muitas das profissões do futuro estão sendo criadas por quem se apropria criativamente das tecnologias. Para fomentar discussões sobre esse tema, o SESI Lab promove, de 19 a 23 de julho, o festival “O Futuro das Profissões”, com entrada gratuita. Nomes conhecidos do grande público, como Nath Finanças, André Carvalhal e Charles Watson, integram a lista de palestrantes confirmados.

O festival marca o encerramento da exposição temporária inaugural do SESI Lab, a Futuro das Profissões, cuja temática continuará norteando o programa educativo do museu interativo até o final de 2023. A programação do festival ocupará o Túnel, o Experimento Lab e o Espaço Maker. O público-alvo são adolescentes e jovens e o público em geral interessados com as mudanças no mundo do trabalho.
Profissionais com perfis diversos foram escalados para dialogar com o público de Brasília sobre tendências, novas profissões e o futuro do próprio trabalho – como criatividade, inteligência artificial, novas tecnologias, inclusão, habilidades emocionais e novas profissões. “Nos workshops, exploraremos o metaverso e escritas criativas sobre o futuro. Ainda teremos uma mesa redonda para um balanço e aprofundamento da experiência da exposição temporária com a participação de cientistas, curadores e do Nexo Jornal, nosso parceiro de conteúdo”, explica a gerente-executiva de Cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), Claudia Ramalho.
Mesmo gratuita, a participação no festival requer emissão de ingressos na plataforma Sympla ou na bilheteria física do museu. Somente não é exigido ingresso na programação realizada no Túnel, por ser área pública revitalizada, com capacidade para receber até 100 pessoas sentadas e sujeita a lotação. Já para as atividades no Experimento Lab e no Espaço Maker, os ingressos são necessários e limitados, e com participação garantida por ordem de chegada.
Tendências socioeconômicas e tecnológicas moldarão o local de trabalho no futuro
É o que concluiu o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. O documento aborda como os empregos e as habilidades evoluirão nos próximos cinco anos. Mais de 75% das empresas ouvidas indicaram que pretendem adotar big data, computação em nuvem e IA. Os dados também mostram o impacto da digitalização do comércio e do comércio.
Ainda de acordo com o relatório mundial, o crescimento do emprego em grande escala é esperado na educação, agricultura e comércio e comércio digital. Espera-se que os empregos na indústria da Educação cresçam cerca de 10%, levando a 3 milhões de empregos adicionais para Professores de Educação Profissional e Professores Universitários e Superiores.
O pensamento analítico é considerado uma habilidade essencial por mais empresas do que qualquer outra habilidade e constitui, em média, 9% das habilidades essenciais relatadas pelas empresas. O pensamento criativo, outra habilidade cognitiva, ocupa o segundo lugar, à frente de três habilidades de autoeficácia – resiliência, flexibilidade e agilidade; motivação e autoconsciência; e curiosidade e aprendizagem ao longo da vida – em reconhecimento da importância da capacidade dos trabalhadores de se adaptarem a locais de trabalho.
A pesquisa sobre o Futuro dos Empregos reúne a perspectiva de 803 empresas – que empregam coletivamente mais de 11,3 milhões de trabalhadores – em 27 clusters industriais
e 45 economias de todas as regiões do mundo.
“Há um pacote de novas soluções tecnológicas e de logística que estão impulsionando a atividade econômica e criando oportunidades de emprego. Tecnologias como internet das coisas, big data, inteligência artificial, manufatura aditiva criam novas necessidades no chão de fábrica, que demandam novas competências dos profissionais”, ressalta o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi.
Via CNI