Mais de mil empresas de diversos portes aderiram ao manifesto #nãodemita nas últimas 24 horas. No documento público, lançado nesta sexta-feira, 03, grupos como Ânima Educação, WEG e Renner, entre outros, pediram aos empresários que não reduzam o quadro de funcionários até o fim do mês de maio.
A ideia é esperar pelo fim (ou ao menos diminuição) do isolamento social (lockdown) para o país ter uma clareza maior sobre os impactos econômicos do novo coronavírus.
De acordo com o manifesto, a primeira responsabilidade social de uma empresa é retribuir à sociedade o que ela proporciona. “É por isso que nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários’”, diz o documento.
Segundo Daniel Castanho, presidente do grupo de educação Ânima, executivos de diversos setores vinham conversando sobre a crise e como as empresas poderiam contribuir com a sociedade neste momento tão delicado. Ele percebeu que ações pontuais poderiam se tornar uma bandeira levantada por líderes da sociedade civil e que poderiam inspirar pessoas ao redor do país.
Em apenas 24 horas, o movimento recebeu mais de 1.000 adesões, fora as primeiras 40 de grandes empresas que deram o pontapé inicial no manifesto como Accenture, BR Distribuidora, BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame), GPA, Suzano, Unipar, entre outras.
A maioria das inscrições vem de São Paulo (mais de 230 até o momento), mas cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Campinas, entre outras dezenas, também estão aderindo ao movimento.
Para saber mais sobre esse movimento e as empresas que aderiram acesse o site: nãodemita.com
Fonte: Revista Exame