Inflação inicia outubro com leve alta, mostra FGV


A principal pressão inflacionária foi verificada em alimentação e o item que mais influenciou a recuperação de preços nesse grupo foi a carne bovina |Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,19% na primeira prévia de outubro. A taxa é 0,12 ponto percentual superior à registrado no fechamento de setembro (0,07%). Em seis dos oito grupos pesquisados houve aumento de preços e a principal pressão inflacionária foi verificada em alimentação, que passou de queda de 0,14% para (-0,01%). O item que mais influenciou a recuperação de preços nessa classe de despesa foi carnes bovinas (de 2,08% para 2,80%).

O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em Recife, Salvador, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Os demais grupos com movimento de alta foram: transportes [de -0,11% para 0,10%]; habitação [de 0,28% para 0,39%]; saúde e cuidados pessoais [de 0,34% para 0,44%]; vestuário [de 0,40% para 0,62%] e comunicação [de 0,08% para 0,16%].

Em educação, leitura e recreação, os preços indicaram recuo (de -0,02% para -0,07%) e o mesmo ocorreu em despesas diversas (de -0,32% para -0,33%) . Os itens que mais causaram impacto inflacionário foram: plano e seguro de saúde (1,05%), gás de bujão (3,94%), refeições em bares e restaurantes (0,33%); refrigerantes e água mineral (2,85%) e banana-nanica (14,03%).

Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a neutralizar os aumentos foram: leite tipo longa vida (-10,60), batata-inglesa (-19,06%), show musical (-4,98%), mamão papaya (-17,99%) e banana-prata (-8,95%).

Agência Brasil