De olho no futuro, indústria mira reformas emergenciais


De qual forma você está lendo esse texto agora? Na folha de papel de um jornal, na tela do seu smartphone ou no monitor de um computador? As roupas que você usa, o transporte que você utiliza para chegar até seu destino, a TV que te diverte e informa. Sabe o que tudo isso tem em comum? Tudo isso é feito pela indústria. Ela representa 22% dos empregos formais do país e é a maior geradora de riqueza do Brasil.

Cada real produzido pelo setor industrial são gerados R$2,32 para a economia nacional. Além disso, representa 55% das exportações, 30% da arrecadação dos tributos federais e é de suma importância para o desenvolvimento científico pois 66% dos investimentos privados em pesquisa são feitos pelo segmento. Por isso, apesar do momento complicado vivido no país, devemos comemorar este 25 de maio, o Dia da Indústria.

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial corresponde a 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e contribui com R$ 1,2 trilhão na economia nacional. Ainda de acordo com a entidade, é neste segmento que também se tem os melhores salários. Enquanto que um profissional de nível superior recebe R$ 5.272, em média, nos outros setores, na indústria a média é de R$ 7.667 em média e os que têm apenas o nível médio ganham R$ 1.870 em média nos outros segmentos, no meio industrial o trabalhador recebe R$ 2.157 em média. A diferença salarial se dá, principalmente, pela maior capacitação do colaborador fabril.

O Dia da Indústria deve ser celebrado porque se trata de um segmento que traz inúmeros benefícios à sociedade. Empregos, capital, inovação, ciência, tecnologia. Todas essas características formam um setor pujante que, em ação conjunta com os parlamentares e o Executivo, deve voltar a crescer e fazer o Brasil avançar nas questões primordiais. Mas para que isso aconteça é preciso destacar a importância da aprovação em caráter emergencial das reformas, para o investimento voltar a acontecer e os postos de trabalho, perdidos nessa crise, serem retomados, e, por que não, ampliados num futuro próximo.

A data 25 de maio foi escolhida no ano de 1948, quando faleceu Roberto Simonsen, patrono da indústria nacional, que também foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Cenário industrial sergipano

Em Sergipe, a situação da indústria é preocupante. A crise afastou os investimentos e postos de trabalho foram perdidos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, apontam um déficit de 2.966 no saldo de empregos até abril passado nos diversos segmentos industriais locais.

Os principais esforços da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) são na capacitação e apoio ao empresariado sergipano, objetivando sempre o incremento da competitividade junto ao mercado regional e nacional para, assim, recuperar economicamente o setor para que, em breve, possamos compartilhar números mais otimistas e, principalmente, gerar empregos para que a roda da economia gire com vigor e o país como um todo saia desse momento inquietante em que vivemos.

Unicom Fies