Crédito para pessoa física em Sergipe cresceu 5,4%


O total de operações de crédito no estado, em junho deste ano, ficou em pouco mais de R$ 18 bilhões,esse dado é resultado da análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Banco Central.

Em termos relativos, quando comparado com o volume de crédito concedido em junho do ano passado, observou-se leve aumento de 0,2%. Entretanto, não houve alterações em relação ao mês imediatamente anterior, maio último.

Com os dados de junho, a concessão total de crédito, nos seis primeiros meses do ano, aproximou-se dos R$ 108,6 bilhões, registrando alta de 1,2%, em relação ao mesmo período de 2017.

Todas as variações descritas são em termos nominais, ou seja, sem considerar o efeito da inflação no período em análise.

Distribuição do crédito em Junho/2018

A concessão de crédito das pessoas físicas somou aproximadamente R$ 13,6 bilhões, registrando crescimento de 5,3%, no comparativo com o mesmo mês de 2017. No confronto com o mês anterior, maio passado, verificou-se aumento de 0,3%.

No primeiro semestre, de janeiro a junho do ano corrente, a concessão de crédito para as pessoas físicas registrou aumento de 5,4% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Em valores, o crédito concedido ultrapassou os R$ 80,8 bilhões

Por sua vez, a tomada de crédito das pessoas jurídicas assinalou queda de 12,5%, em relação a junho de 2017. No comparativo com o mês anterior, maio último, também se verificou retração, porém menor, de 1,1%. No mês analisado, as operações ficaram próximas dos R$ 4,5 bilhões.

Nos seis primeiros meses do ano andante, a tomada de crédito das pessoas jurídicas, em valores, ultrapassou os R$ 27,7 bilhões, registrando recuo de 9,2%.

Inadimplência em Junho/2018

A taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente a atrasos de pagamentos acima de noventa dias, situou-se em 4,62% dos contratos. Para as pessoas jurídicas situou-se em 7,72%, enquanto que a taxa de inadimplência para pessoa física ficou em 3,59%.

 

Fonte: NIE/FIES