O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese) anunciou na última quarta-feira, 19, que os combustíveis ficarão mais caros diante do descongelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A entidade que representa os donos de postos de combustíveis afirma que o impacto dessa medida deve começar a ser sentido nos primeiros dias do mês de fevereiro.
Segue a nota emitida pelo Sindicato:
“Os governadores decidiram não renovar o congelamento do ICMS sobre os combustíveis, que acabará no fim de janeiro. Por maioria dos votos, os governos estaduais decidiram encerrar o congelamento, logo após reunião que aconteceu no último dia 14, com o Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).
Na reunião no fim de outubro, o Comsefaz tinha decidido manter o ICMS enquanto a União, a Petrobras, o Congresso Nacional e os estados negociavam uma solução definitiva para amortecer parte do impacto dos reajustes nas refinarias para o consumidor.
Atualmente, o ICMS é calculado como um percentual do preço final. Isso faz com que o imposto flutue conforme os preços nas bombas, subindo quando a Petrobras reajusta os preços nas refinarias e baixando quando ocorre o contrário.
Petróleo atinge valores históricos
Dentro deste cenário, a situação do Petróleo tipo Brent, que atingiu máximas dos últimos sete anos, impulsionadas pelas apostas de que a demanda poderia superar a oferta ainda em 2022, fazendo com que uma ameaça surja para novas altas na inflação mundial.”
Com informações do Sindpese.