O que países como Ruanda, Sri Lanka e Irã podem ter em comum? Os três estão em posições superiores ao Brasil no ranking de competitividade divulgado nesta terça, 27, pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral. O país ficou na posição de número 81 entre os 138 países pesquisados.
Dos 12 indicadores estudados para a formação do ranking, o país caiu em seis, tendo como destaque negativo a queda de nove posições no ambiente econômico e de 16 lugares no quesito inovação.
Sobre o ambiente econômico, os indicadores evidenciaram o que está claro para todo o setor produtivo. O desarranjo nas políticas macro e microeconômica, acompanhada de uma baixa produtividade da economia nacional foram fundamentais para que o país submergisse.
E não foi só isso, velhos problemas brasileiros como a educação de baixa qualidade, sistema de saúde precário, carga tributária escorchante, corrupção, leis trabalhistas defasadas e burocracia ineficiente são outras anomalias históricas e que emperram a realização de negócios no país.
Os únicos índices que melhoraram no Brasil foram a redução da mortalidade infantil, aumento da expectativa de vida e uma pequena melhora na infraestrutura, sendo esta derivada principalmente dos investimentos realizados por ocasião dos megaeventos realizados no país nos últimos dois anos. Mas, ainda sim, é pouco perto do que o país precisa.
Diante desse quadro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fiess) e outras Federações de Indústria, construiu uma proposta de 119 medidas que, se adotadas, provocarão impactos fiscais nulos, mas que são de grande relevância para que o país volte a trilhar o caminho da prosperidade.
Unicom Fies