Brasil é laboratório de monetização do WhatsApp, diz executiva


Maren Lau diz que, no Brasil, o business messaging (mensagens de negócios) é estratégia-chave para os negócios da Meta; na foto, aplicativos do Instagram, Facebook e WhatsApp. | Foto: Reprodução/Poder 360

Para a vice-presidente da Meta na América Latina, o país é muito importante para testar medidas que serão replicadas globalmente

Maren Lau, vice-presidente regional da Meta para a América Latina, disse ver o Brasil como um grande laboratório para testar formas de monetizar o WhatsApp. Segundo ela, o país é fundamental para a empresa, que ainda detém o Facebook, o Instagram e o recém-lançado Threads. “O Brasil é um país muito importante para a Meta aprender, testar e avançar com a monetização do WhatsApp e, depois, escalar com isso de maneira global”, disse em entrevista ao jornal ‘O Globo’ publicada no domingo, 30/07.

Ainda de acordo com a gestora, na América Latina e no Brasil, o business messaging [mensagens de negócios] é uma estratégia-chave para nossos negócios. “É também a maneira como as pessoas fazem negócios, com empresas de todo o tamanho. O nosso poder de monetizar ainda está em estágio inicial. Estamos no começo dessa jornada”, destacou.

Proteção de Dados

Maren Lau, afirmou que a Meta tem um “compromisso bem forte” com políticas de dados e privacidade, além de combate a discurso de ódio e desinformação. “Estamos investindo bilhões de dólares [nisso] e no desenvolvimento de IA [inteligência artificial] para reconhecer esse tipo de conteúdo nas nossas plataformas, retirá-lo antes que ele chegue ao consumidor”.

Ainda segundo a gestora “ter um espaço onde as pessoas se sentem seguras e podem se comunicar é fundamental para o nosso negócio. Sem isso, não temos negócio”, pontuou. Questionada sobre a posição da Meta em relação ao PL (projeto de lei) das fake news, ela respondeu que a empresa “está aberta a regulação no ecossistema geral, como visão global”.

Poder 360