Além da crise econômica e sanitária que o brasileiro enfrenta atualmente, outra grande preocupação são os crimes cibernéticos. Estes apresentaram um crescimento elevado desde o início da pandemia e afetam diversos segmentos, inclusive o de turismo.
Agências de viagens passaram a se reinventar no mundo virtual com o desenvolvimento de ações em mídias sociais à procura de estreitar o relacionamento com o cliente. Principalmente, porque as restrições para abertura do comércio foram rígidas por vários meses e a única forma de chegar até o consumidor era online.
Os principais crimes cibernéticos funcionam da seguinte forma: uma página falsa no Instagram (também acontece no Facebook, Linkedin, Twitter etc.) entra em contato com o usuário informando que há uma promoção vigente e encaminha um link para que o mesmo possa participar da campanha. Porém, o link é, na verdade, uma fraude e permite que os criminosos consigam roubar dados pessoais, bancários e diversas outras informações para enganar e roubar o indivíduo.
Carolina Asêncio, franqueada master da CVC em Sergipe, diz que já passou por esse tipo de situação diversas vezes. “Eles – os criminosos – criam perfis falsos nas redes sociais todos os dias. Alguns, inclusive, com fotos pessoais minhas ou de viagens que eu fiz. Acaba parecendo algo real para o cliente”, conta.
Carolina explica que o objetivo principal do golpe é clonar o WhatsApp do cliente para depois pedir dinheiro a amigos e familiares em nome da pessoa. Como empresária, sempre que descobre algum perfil como esse, ela orienta toda a sua equipe a denunciar através do próprio Instagram.
Como se precaver?
Ofertas e promoções são sempre muito atrativas, mas é importante desconfiar em casos de preços muito abaixo do mercado. Além disso, o cidadão deve verificar há quanto tempo aquele perfil existe nas redes sociais, quantos seguidores ele tem (desconfie se forem poucos) e se o perfil é verificado (um símbolo azul ao lado do nome indica que aquela página é real). Se possível, entrar em contato por telefone com a sede daquela empresa para confirmar a promoção antes de clicar em qualquer link recebido também é uma boa prática de segurança.
O mais importante é nunca fornecer senhas e dados pessoais por mensagens de e-mail ou celular.
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