A arrecadação, no ano de 2016, ultrapassou os R$ 3,7 bilhões, ficando 9% abaixo do recolhido de 2015, nas variações em termos reais. Em dezembro, o recolhimento superou os R$ 364,3 milhões, assinalando crescimento real de 12,3% (considerando o efeito da inflação no período), medido pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), quando comparado aos tributos recolhidos em novembro. Também foi observado aumento real de 8,1% em relação a arrecadação de dezembro de 2015.
Ainda em dezembro de 2016, a Receita Previdenciária continuou sendo a principal fonte da arrecadação, somando aproximadamente R$ 205,9 milhões, responsável por 56,5% do total arrecadado. A arrecadação do Imposto de Renda (IR) também se destacou, alcançando R$ 55,2 milhões, compreendendo 15,2% do arrecadado.
Para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a soma foi de R$ 6,7 milhões, ficando 9,9% menor que o arrecadado no mês de novembro de 2016. Na comparação anual (dezembro/2015) houve crescimento de 43%, variações em termos reais – ou seja, contabilizando o efeito da inflação do período. Considerando todo o ano de 2016, a arrecadação desse imposto ultrapassou os R$ 76,5 milhões.
O recolhimento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ficou em R$ 37 milhões. Já a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), chegou a R$ 11,8 milhões.
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Receita Federal.
Com informações da Unicom Fies