Dados das demonstrações financeiras auditadas reforçam momento positivo vivido pelo setor petroquímico
No mês em que completa 15 anos, a Braskem, maior petroquímica das Américas, divulga um lucro líquido de R$ 1,142 bilhão no segundo trimestre de 2017, um expressivo aumento sobre o lucro de R$ 275 milhões na comparação com igual trimestre do ano passado. No ano, a Braskem acumula lucro líquido de R$ 3,057 bilhões.
O EBITDA consolidado alcançou R$ 3,029 bilhões, valor 1% maior ao do segundo trimestre de 2016. Em dólar, o EBITDA foi de US$ 945 milhões, alta de 10% na comparação com o segundo trimestre de 2016, conforme demonstrações financeiras auditadas pela KPMG.
O desempenho da Braskem, no trimestre, é atribuído à manutenção das saudáveis margens do setor petroquímico, além de ganho de capital com a venda da quantia e da maior produção do Complexo Petroquímico do México, que estava em processo de partida em meados do ano passado. “Seguimos na implantação da nossa estratégia de crescimento como empresa global, com foco na internacionalização geográfica e na diversificação de matérias-primas, gerando valor para todos os acionistas da Braskem”, afirma Fernando Musa, presidente da petroquímica.
No segundo trimestre de 2017, a Braskem apresentou receita líquida de R$ 11,9 bilhões, alta de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Como resultado do seu processo de internacionalização, o mercado externo representou, no segundo trimestre, 45% do total da receita líquida, divididos entre as exportações a partir do Brasil (19%) e a receita auferida pelas unidades internacionais (26%) dos Estados Unidos, Europa e México.
A Braskem manteve suas unidades industriais operando com altas taxas de ocupação de capacidade. Os crackers no Brasil operaram a 93%, uma pequena queda em razão da parada programada da central de São Paulo.
Nos Estados Unidos e na Europa, a taxa média de operação das plantas industriais ficou em 95%, índice menor do que o registrado no trimestre anterior, dada a revisão da capacidade nominal de produção dessas unidades e da parada de manutenção da fábrica de Schkopau, na Alemanha.
Já no México, a taxa de operação média das plantas de polietileno foi de 83%, em função principalmente de ajustes operacionais e de ajustes pontuais no fornecimento de etano para o cracker no período.
Do lado comercial, o volume de vendas de poliolefinas no Brasil foi 1% superior ao mesmo período do ano anterior ao passo que as vendas de petroquímicos básicos no mesmo mercado ficaram estáveis.
Nos EUA e Europa, o volume de vendas de polipropileno no segundo trimestre de 2017 apresentou aumento de 2% em relação a igual período de 2016, principalmente, devido ao aumento na capacidade das plantas dos Estados Unidos realizado no fim do ano passado.
No México, o esforço comercial concentrou-se no atendimento ao mercado mexicano cujo volume de vendas foi superior em 4%. Consequentemente, as exportações apresentaram uma redução de 22% com redução do volume exportado para a Ásia.
Investimentos
Em junho, o Conselho de Administração da Braskem aprovou o investimento de até US$ 675 milhões para a construção da sexta unidade de produção de polipropileno (PP) na cidade de La Porte, no estado norte-americano do Texas.
A nova fábrica, que adicionará 450 mil toneladas por ano, permitirá a Braskem seguir na liderança no segmento de polipropileno para atender os clientes no mercado norte-americano. “A aprovação deste investimento reforça a confiança que os acionistas mantêm no crescimento do nosso negócio, na nossa capacidade de desenvolvimento de projetos e na busca dos melhores resultados”, declara Fernando Musa.
A Braskem celebra 15 anos neste dia 16 de agosto. Criada em 2002 com a integração de seis ativos, a empresa consolidou o setor petroquímico no Brasil, deu passos importantes em sua internacionalização e se transformou em uma das maiores produtoras mundiais de resinas termoplásticas.
Ascom Braskem