O Mercado Livre – empresa argentina de tecnologia que oferece soluções de comércio eletrônico para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos por meio da internet – divulgou análise sobre a Black Friday. De acordo com a empresa, de cada 10 produtos vendidos no período, oito foram de supermercados.
Este número representa um crescimento de 540% em volume e 310% em valor bruto de mercadoria, na compração com o mesmo evento em 2020. Acredita-se que a inflação levou o consumidor a priorizar itens do dia a dia.
Segundo Fernando Yunes, que lidera a operação do Mercado Livre no Brasil, “as famílias com o poder aquisitivo pressionado queriam trocar de celular e resolveram segurar mais um pouco. Decidiram pegar promoções de itens de gasto recorrente, como papel higiênico, alimentos em bastante volume, produtos de cozinha, de limpeza, comida de pet”.
De acordo com Yunes, a plataforma ganhou participação de mercado. Dados do ecommerce apontam para crescimento de 5% a 6% no faturamento da Black Friday neste ano. Com o desconto da inflação, no entanto, as vendas ficaram até 5% menores na comparação com 2020.