Fazem parte do E7 Brasil, Índia, México, Rússia, Indonésia, China e Turquia; e do G7, Alemanha, Canadá, EUA, Japão, Itália, França e Reino Unido.
O mundo está caminhando para uma mudança de poder econômico em que os países chamados emergentes ocuparão um espaço maior e se tornarão mais influentes no comércio, nos investimentos e na geração de tecnologias. Estima-se que até 2030, a soma do produto interno bruto (PIB) das sete principais economias emergentes (E7 – Brasil, Índia, México, Rússia, Indonésia, China e Turquia) Ultrapassará o PIB das sete principais economias desenvolvidas (G7 – Alemanha, Canadá, EUA, Japão, Itália, França e Reino Unido).
De acordo com o presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Marcos Troyjo, o cenário internacional está passando por uma quarta revolução industrial. “Obviamente esse é um mundo que traz desafios, mas traz também grandes oportunidades. Porque se é verdade que os mercados emergentes vão desempenhar um papel cada vez mais fundamental, em geral esses países têm grande contingente populacional e grande território. Portanto, eles podem ser um grande destino também de alguns dos produtos em que o Brasil tem grandes vantagens comparativas”, diz.
“Estamos caminhando para uma mudança do poder mundial em que cada vez mais os chamados países emergentes vão ocupar um espaço maior e se tornarão mais influentes na maneira pela qual se define em termos de comércio, investimentos e geração de tecnologias, por isso é importante que o Brasil tenha uma estratégia para esse mundo que se cortina. No setor de alimentos, essa é uma das razões pelas quais o Brasil tem batido recordes na exportação de alimentos e isso pode ser sem dúvida alguma uma das fontes para a geração de poupança e investimentos para promover cada vez mais o desenvolvimento da sociedade do Brasil”, afirma.
Para o presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Gileno Barreto, diante do novo mercado global, o ambiente acadêmico é essencial para a construção de um ambiente acadêmico em que as empresas possam crescer e empregar mais, com segurança jurídica para que os estrangeiros possam investir o novo capital. “O futuro do Brasil está na universidade, nas escolas de primeiro e segundo grau, no ensino fundamental e médio, e principalmente no ensino superior. Se nós não estivermos juntos da academia, seja dos professores, sobretudo dos alunos, podemos transmitir essa experiência acumulada que temos para que os jovens possam alcançar o seu potencial”, enfatiza.
Palestra
Marcos Troyjo teve nesta segunda-feira, 5, na Universidade Tiradentes (Unit) uma roda de conversa com estudantes da instituição com o objetivo de contribuir com discussões relevantes para a sociedade sergipana. O economista, cientista político e diplomata, apresentou o tema ‘Nova Globalização e os Desafios do Brasil’.
“É pertinente para o momento ter a presença do Marcos Troyjo, uma pessoa que tem uma visão de mundo diferenciada, exatamente pela própria experiência dele como delegado do Brasil na Organização Nações Unidas [ONU] e transita por todos os países agora em especial pelos BRICS. Então, ele abrilhanta nossa tarde com essa visão, principalmente hoje fazendo parte de um banco de investimento com uma missão importante que é investir recursos naqueles países em desenvolvimento”, diz o vice-reitor da Unit, Uchôa Júnior.