De acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o emprego celetista no Brasil
apresentou crescimento em julho de 2021, registrando saldo de 316.580 postos de trabalho. Esse resultado
decorreu de 1.656.182 admissões e de 1.339.602 desligamentos.
A quantidade total de vínculos celetistas ativos, em julho de 2021, foi de 41.211.272, uma variação de 0,77% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.848.304 empregos, decorrente de 11.255.025 admissões e de 9.406.721 desligamentos.
Os dados registraram saldo positivo, em julho, no nível de emprego nos cinco Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas: Serviços (+127.751 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação,
comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+69.390 postos); Comércio
(+74.844 postos); Indústria geral (+58.845 postos), concentrado na Indústria de Transformação (+54.441 postos);
Construção (+29.818 postos); e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+25.422 postos).
Verificou-se, no período, que as cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo: sudeste (+161.951 postos, +0,77%); nordeste (+54.456 postos, +0,83%); sul (+42.639 postos, +0,55%); centro-Oeste (+35.216 postos, +1,01%);
norte (+22.417 postos, +1,18%). Sergipe, por sua vez, figura entre as unidades federativas que tiveram menor variação relativa em relação ao estoque de empregos do mês anterior (0,55%). O estado criou 1.496 postos de trabalho.
Salário
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em julho/2021 foi de R$1.801,99. Comparado ao mês anterior, houve redução real de -R$22,72 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -1,25%.
Nas atividades econômicas de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, a variação relativa do salário foi positiva em 0,97%. Todos os outros grupamentos tiveram variação negativa.
Os grupos mais afetados com a redução real no salário foram alojamento e alimentação, com variação negativa de -5,26%, e serviços domésticos (-5,81%).
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