No mês de fevereiro, setor da Construção Civil gera 256 novos empregos


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Foto: Tomaz Silva/Arquivo Agência Brasil

Em fevereiro foi registrado o saldo negativo de 931 empregos formais no estado. O resultado é fruto da diferença entre admissões (6.325) e desligamentos (7.256).  Nesse período, a Construção Civil registrou o melhor saldo mensal dos últimos anos, gerando 256 novos empregos, principalmente na construção de edifícios (276 novos postos de trabalho). O último resultado positivo foi registrado em fevereiro de 2014, quando o setor criou 303 novas vagas de emprego.

Ainda no segundo mês de 2018, os setores de Serviços e da Construção Civil destacaram-se na geração de empregos. Já o  setor de Serviços teve o melhor desempenho, com a criação de 326 novos postos de trabalho, os serviços vinculados a atividade educacional somaram 412 novas vagas de emprego, sendo a atividade que mais colaborou com o bom desempenho do setor.

O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica) registrou a criação de cinco novos postos de trabalho, e setor Extrativo Mineral gerou apenas uma nova vaga. Entretanto, a Administração pública, apresentou redução de seis postos de trabalho, no mês de fevereiro do corrente ano.

Entre os setores que apresentaram saldos negativos, no mês analisado, destacaram-se a Indústria de Transformação, o Comércio e a Agropecuária. Na Indústria de Transformação houve redução de 58 empregos, sendo a fabricação de álcool a atividade que mais colaborou para o mau desempenho, contabilizando 306 empregos a menos. Já o Comércio registrou redução de 241 vagas de emprego, principalmente no comércio varejista, com redução de 210 empregos. Com o maior saldo negativo de empregos, aparece o setor da Agropecuária, que apresentou redução de 1.214 postos de trabalho, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, que teve redução de 1.231 empregos, no mês de fevereiro.

Municípios           

 Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, a cidade de Capela apresentou o pior resultado, com redução de 1.318 empregos, influenciado pelo mau desempenho do setor da Agropecuária.

Entretanto, Itabaiana e Simão Dias apresentaram os melhores resultados, com a criação de 185 e 171 novos empregos, respectivamente. Sendo que em Itabaiana a maior quantidade de vagas foi gerada no comércio (151) e em Simão Dias o setor com maior geração de empregos foi a Indústria de Transformação (165).

Aracaju também apresentou saldo positivo de empregos, com a geração de 91 novas vagas, apresentando saldos positivos na Construção Civil (208) e em Serviços (164), tendo o pior desempenho no setor do Comércio, com a redução de 299 postos de trabalho.

A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).

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