A rede de academias Smart Fit, conhecida por ter iniciado suas operações em 2008 com foco em mensalidades reduzidas para atrair um público maior, estreou na última quarta-feira na bolsa de valores. As ações tiveram forte alta de 34,8%. Ao final do dia, o valor de fechamento dos papeis foi de R$ 31, com variação entre R$ 28,60 e R$ 31,86.
A empresa chega à bolsa após uma oferta pública (IPO) de cem milhões de ações a R$ 23, o que gerou um caixa de R$ 2,3 bilhões. O preço ficou dentro do intervalo estimado, que ia de R$ 20 a R$ 25. Na oferta primária, cerca de 50% foi adquirida por investidores estrangeiros.
A Smart Fit já vinha flertando com uma possível abertura de capital há um tempo, porém, em 2020, quando o mercado acionário estava aquecido, ela sofreu fortes impactos da pandemia, o que fez com que a diretoria adiasse os planos.
E parece que chegou o momento certo. O número de negociações da estreante foi o quinto maior de todo o pregão, atrás apenas de Bradesco PN (82,7 mil), B3 ON (79,8 mil), Itaú PN (73,3 mil) e Petrobras PN (68,6 mil). O volume financeiro da Smart Fit somou R$ 941,7 milhões, com 66,1 mil negócios.
Nos últimos dados operacionais da rede, de junho de 2021, a empresa tinha 992 unidades totais, sendo 746 próprias e 235 franquias, e 2,3 milhões de clientes. Nos planos digitais a Smart Fit tem 435 mil alunos.
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