Valor da cesta básica aracajuana subiu 2,1%, em março


Foto: Agência Brasil

O valor da cesta básica registrado na capital sergipana, em março, ficou em R$ 351,81. Em termos relativos, verificou-se elevação de 2,1%, quando comparado ao valor da cesta básica do mês de fevereiro. Já em relação a março do ano passado, a elevação ficou em 0,7%, as variações não consideram a inflação do período.

Dentre as 27 capitais brasileiras pesquisadas, a cesta básica de Aracaju registrou o terceiro menor valor do país, ficando atrás do Rio Branco [R$323,34] e Salvador [R$ 349,66].

Dos 12 produtos que compõem a cesta básica aracajuana, cinco deles apresentaram retração no preço mensal, a maior queda foi verificada no preço do açúcar, que ficou 1,6% abaixo do registrado no mês anterior, fevereiro último. Em valores absolutos, o aracajuano gastou, em média, R$ 9,09 com o consumo mensal deste produto. Entretanto, na comparação anual (março/2016), o açúcar ficou 10,2% mais caro.

O preço do tomate, que no mês anterior havia caído, apresentou alta de 16,7%, em relação a fevereiro. Entretanto, quando comparado com o custo do mesmo mês do ano passado, o preço do tomate continua 28,5% menor. Já os preços do café e da manteiga, que apresentaram elevação em Aracaju e em mais 19 capitais, ficaram 2,5% e 1,9% acima dos preços de fevereiro na capital sergipana.

Dentre os itens que aumentaram o dispêndio mensal, em relação ao mês de fevereiro, destacam-se o tomate (+16,7%), a banana (+3,3%), o leite (+2,7%), o café (+2,5%), a manteiga (+1,9%), o feijão (+1,4%) e a farinha (+0,8%). Por sua vez, o gasto mensal com o açúcar ficou 1,6% menor, o óleo teve redução de 0,9%, o pão apresentou queda de 0,8% e a carne e o arroz tiveram redução de 0,6%, cada.

A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria com o Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Com informações da Unicom Fies