O gás natural é um insumo essencial para a atividade industrial e a garantia de seu fornecimento com qualidade, segurança e preços adequados é fundamental para o desenvolvimento da economia e para o crescimento da produção industrial.
No entanto, o avanço no preço do gás natural tem provocado uma queda gradual na competitividade da indústria brasileira e sergipana. Em Sergipe, a tarifa industrial, considerando um consumo de 10.000 m³/dia, é a segunda mais cara do Brasil, ficando atrás somente do Paraná.
O levantamento foi realizado com 14 distribuidoras que fornecem gás canalizado de forma comercial em 13 dos 27 estados da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Em relação aos consumos menores do que o analisado, as tarifas são mais elevadas e acentuam as diferenças entre estados, afetando principalmente as empresas pequenas.
A Região Nordeste concentra disparidades, sendo que Sergipe tem a tarifa para consumo mais elevada que os principais centros econômicos – Bahia, Ceará e Pernambuco –, além de estar à frente de Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba, estados que possuem uma estrutura econômica mais semelhante a nossa realidade. Nos últimos oito anos, a produção de gás natural sergipana figurou entre a segunda e terceira maior do Nordeste.
Plano da Petrobras para vender Gás
A petrolífera brasileira apresentou proposta ao Governo para vender diretamente o gás natural para os consumidores, sem a necessidade de vender esse insumo para as distribuidoras que, por sua vez, revendem àqueles que têm interesse na utilização da energia, como as residências, comércio, indústria, postos de combustíveis para consumo veicular, dentre outros.
A entrada da empresa no mercado pode ser fundamental para a criação de um ambiente mais competitivo.
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