O setor de Serviços foi destaque na geração de empregos, pelo terceiro mês consecutivo, foi o melhor desempenho, com a criação de 184 novos postos de trabalho, os serviços vinculados ao ensino geraram 248 novas vagas de emprego. Já a Construção Civil, acompanhou o saldo positivo na criação de novos postos de trabalho, também, pelo terceiro mês consecutivo, gerando 89 novos empregos, principalmente na Construção de edifícios e em Obras de montagem industrial, que geraram 35 e 57 novos empregos, respectivamente.
Outras atividades também tiveram resultados positivos, como por exemplo a Fabricação de Calçados de Couro e Fabricação de Material Elétrico e Eletrônico para Veículos Automotores, Exceto Baterias que geraram 152 e 108 novos empregos, respectivamente.
Saldo negativo
Entre os setores que apresentaram saldos negativos, no mês analisado, destacaram-se a Indústria de Transformação, a Agropecuária e o Comércio. Na Indústria de Transformação houve redução de 1.699 empregos, sendo a fabricação de açúcar em bruto a que mais colaborou para este saldo negativo, contabilizando 1.791 empregos a menos.
Outro segmento que apresentou redução foi a Agropecuária, apresentando uma diminuição de 782 postos de trabalho, com destaque para o Cultivo da cana-de-açúcar. Enquanto isso, o Comércio também registrou redução, foram de 160 vagas de emprego a menos, apenas o comércio varejista registrou redução de 182 empregos.
O setor Extrativo Mineral registrou a redução de 75 vagas de emprego e o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica) fechou o mês de março com 29 postos de trabalho a menos. Já, a Administração pública, teve redução de cinco postos de trabalho, no mês de março do corrente ano.
Diante do quadro exposto, o terceiro mês do ano, registrou saldo negativo na criação geral dos postos de trabalho, foram menos 2.477 empregos formais no estado. O saldo é fruto da diferença entre admissões (7.093) e desligamentos (9.570). Todos esse dados são resultado da análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Emprego nos municípios
Dentre todos os municípios sergipanos, Laranjeiras apresentou o pior resultado no mercado de trabalho, com a redução de 1.845 postos de trabalho, sendo que a principal redução de vínculos ocorreu na fabricação de açúcar em bruto.
Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, a cidade de Capela apresentou o pior resultado, com redução de 678 empregos, influenciado pelo mau desempenho do setor da Agropecuária. O segundo pior resultado foi registrado em Aracaju, com a redução de 265 postos de trabalho, principalmente no setor do comércio (-141) e na Construção Civil (-67).
Entretanto, Nossa Senhora do Socorro e Itabaiana apresentaram bons resultados, com a criação de 132 e 90 novos empregos, respectivamente. Sendo que em Nossa Senhora do Socorro o maior número de empregos foi gerado pela Indústria de Transformação (96), e em Itabaiana a maior quantidade de vagas foi gerada no comércio pelo comércio (56).
Fonte: NIE/FIES