Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN/SE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou que, em julho, as exportações superaram os US$ 10,3 milhões, enquanto as importações sergipanas ficaram em US$ 10,1 milhões. Com este resultado, a balança comercial de Sergipe registrou, no mês analisado, um superávit de US$ 194 mil, o segundo seguido deste ano, o que reflete o bom momento das exportações sergipanas.
No acumulado do ano, as exportações ultrapassaram os US$ 48 milhões, crescendo 19,8% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam mais de US$ 80,5 milhões, o que representa uma queda de 43,3%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitária em US$ 32,4 milhões, aproximadamente.
Produtos comercializados e parceiros comerciais
Desde o início do ano, Sergipe vendeu aproximadamente 100 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de sucos de laranja; congelados; não fermentados; e sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 38,2% e 19,7% do total exportado por Sergipe no período em análise. O principal comprador dos sucos de laranja e sucos de abacaxi sergipanos foram os Países Baixos (Holanda).
Outros produtos que também foram comercializados em quantidade significativa pelo estado foram outros recipientes tubulares de alumínio, vendidos para a Colômbia; calçados; polainas e artefatos semelhantes e suas partes, que somou US$ 3,9 milhões; e alguns óleos vegetais, como os de laranja, que somaram US$ 3,6 milhões. Os três produtos mais vendidos por Sergipe compõem 70% da pauta exportadora do estado.
No tocante às importações, no acumulado do ano, destacam-se as compras do Diidrogeno-ortofosfato de amônio [US$ 11,8 milhões]; do trigo [US$ 9,7 milhões]; do Sulfato de amônio [US$ 6 milhões]; e do Coque de petróleo [US$ 3,7 milhões], que em conjunto responderam por 39% do total das compras sergipanas.
Analisando os países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se as vendas para os Países Baixos (Holanda), com US$ 23,7 milhões. Em seguida aparecem a Colômbia [US$ 6 milhões]; os Estados Unidos, com US$ 2,6 milhões; Bélgica e Itália, com US$ 1,6 e US$ 1,1 milhão cada, respectivamente. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, em igual período, foram os Estados Unidos [US$ 17,6 milhões]; a Argentina [US$ 8,1 milhões]; Rússia e China [US$ 7,9 milhões, cada uma]; e Marrocos [US$ 6,5 milhões. Esses cinco países responderam por, aproximadamente, 60% das importações sergipanas.
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